Inovação no diagnóstico e tratamento do câncer: Cientistas desenvolvem ferramenta de IA

Inovação no diagnóstico e tratamento do câncer: Cientistas desenvolvem ferramenta de IA

 

Dispositivo MitPro promete revolucionar a identidade e abordagem de diversas formas de câncer (Foto reprodução)

Porto Velho, RO – A Histofy, uma empresa de tecnologia de saúde originada da Universidade de Warwick, no Reino Unido, anunciou o desenvolvimento de uma nova ferramenta de inteligência artificial (IA) chamada MitPro. Essa inovação tem o potencial de melhorar significativamente o diagnóstico e tratamento do câncer, proporcionando aos médicos uma abordagem mais precisa e eficaz.

O MitPro utiliza IA para realizar a contagem e mapeamento do perfil de divisão das células cancerígenas em toda a amostra de um tumor. Essa funcionalidade permite aos profissionais de saúde identificar com maior precisão as áreas mais afetadas pelo câncer, contribuindo para decisões mais informadas sobre o tratamento a ser adotado.

O dispositivo foi especialmente projetado para atualizar o padrão de tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama e sarcomas, promovendo uma abordagem mais personalizada e eficiente.

“O potencial da IA ​​para melhorar os cuidados com o câncer é imenso”, afirma Simon Graham, diretor de tecnologia da Histofy. "O MitPro aprimora os sistemas de classificação de câncer existentes, proporcionando uma avaliação mais precisa da taxa de divisão das células cancerígenas."

O MitPro representa uma alternativa inovadora aos métodos tradicionais de contagem de divisão celular, conhecidos por sua lentidão e imprecisão. A ferramenta promete não apenas agilizar o processo diagnóstico, mas também oferecer uma visão mais detalhada e individualizada do câncer, impactando positivamente as decisões terapêuticas.

“Acreditamos que o MitPro seja uma ferramenta poderosa capaz de auxiliar os médicos na oferta de cuidados mais personalizados aos pacientes com câncer”, destaca Graham.

Embora o MitPro ainda esteja em fase de desenvolvimento, os cientistas da Histofy estão otimistas quanto à possibilidade de seu futuro.

da redação

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