ONG vai à ONU para denunciar violência policial em Rondônia

ONG vai à ONU para denunciar violência policial em Rondônia

 


Integrantes da ONG APMF (Assessoria Popular Maria Felipa) vão à ONU (Organização das Nações Unidas), em março, para denunciar a violência policial na periferia de Porto Velho. Entre 14 e 30 de janeiro de 2025, pelo menos dez pessoas foram mortas em operações, incluindo adolescentes e jovens.

A APMF diz que a polícia tem “imposto estado de terror” na periferia da cidade. Segundo a organização, a operação “Aliança pela Vida, Moradia Segura II” , deflagrada pela Polícia Militar em 13 janeiro, tem resultado em abordagens violentas, invasões de domicílio e execuções extrajudiciais sob o pretexto de combater o crime organizado.

A operação começou após a morte do cabo Fábio Martins. O policial foi assassinado com seis tiros na cabeça no dia 12, no residencial Orgulho do Madeira, zona leste da capital. Ele estava de folga. O homem suspeito de cometer o crime foi preso.

A ONG vai participar da 58ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. O encontro ocorre de 3 a 7 de março, em Genebra. Eles vão protocolar um apelo urgente pressionar autoridades brasileiras.

A atuação policial, que deveria garantir a segurança pública, tem imposto um estado de terror, afetando especialmente moradores negros, indígenas e de baixa renda.
diz a ONG, em nota.

A Assessoria Popular Maria Felipa também participará de debates na ONU sobre liberdade religiosa e tortura. No Debate Geral do Alto Comissariado o grupo discutirá o impacto dos algoritmos digitais na disseminação da violência e do racismo.

Procurado, o governo de Rondônia não respondeu a reportagem. Assim que houver manifestação, a matéria será atualizada.

Do UOL, em São Paulo

Postar um comentário (0)
Postagem Anterior Próxima Postagem
Aos leitores, ler com atenção! Este site acompanha casos Policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda - se ao leitor critério ao analisar as reportagens.