Aliados do ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República João Doria, decidiram judicializar a disputa e devem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir resultado das prévias.
Neste sábado, Doria criticou a movimentação interna para tirar o seu nome da disputa eleitoral e chamou de ‘golpe’, em uma carta enviada ao presidente do PSDB, Bruno Araújo.
Segundo a CNN Brasil, pano de fundo do movimento de Doria é a perspectiva de que ele não seja anunciado como o cabeça de chapa da famigerada terceira via na corrida pelo Palácio do Planalto.
Na quarta-feira (18), segundo anunciaram os dirigentes de PSDB, MDB e Cidadania, serão apresentados os resultados de uma pesquisa que vai nortear a definição da chapa única do chamado centro democrático.
Os presidentes de MDB, PSDB e Cidadania, os três partidos que que fazem parte do “Centro Democrático”, prometeram que no dia 18 de maio vão anunciar uma candidatura única para concorrer à Presidência da República.
Realizado pelo Instituto Guimarães Pesquisa e Planejamento, o critério para a escolha do candidato é o que mais atrasou a definição. Emedebistas sempre preferiram as pesquisas qualitativas, que consideram mais favoráveis a Simone Tebet, já que João Doria sofre com forte rejeição. Parte dos tucanos, por sua vez, já prefere os índices quantitativos, já que seu candidato está à frente nos levantamentos.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defendeu a postura de Doria sobre a manutenção da pré-candidatura à Presidência pelo partido.
“Agiu bem o candidato João Doria. Ressaltando que o resultado das prévias deve ser respeitado”, disse FHC.