O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, decidiu na tarde desta segunda-feira (16) dissolver o parlamento do país, acusando deputados de corrupção, entre outras questões.
De acordo com informações do portal VOA, ele manteve o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam e o vice-primeiro-ministro Soares Sambu.
O pequeno país da África Ocidental tem visto frequentes turbulências políticas, com dez golpes ou tentativas de golpe desde que conquistou a independência de Portugal em 1974.
Em fevereiro, Embalo sobreviveu ao último golpe fracassado e tentativa de assassinato.
“A Assembleia Nacional Popular defendeu e protegeu, sob o pretexto de imunidade parlamentar, deputados fortemente indiciados por crimes de corrupção, administração lesiva e peculato”, disse Embalo em comunicado.
Também se referiu a “diferenças persistentes e intransponíveis” entre a assembleia nacional e outros poderes do governo, justificando a dissolução do parlamento.
As eleições legislativas serão realizadas em 18 de dezembro de 2022, disse o comunicado.
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