Presidente do Senado avalia que 'o momento é muito ruim'
Declaração de Pacheco veio depois de o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, pedir estudos ao governo federal para a privatização da Petrobras | Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quinta-feira, 12, que a privatização da Petrobras não está no radar do Congresso Nacional. “O momento é muito ruim para isso”, observou, em entrevista coletiva.
A declaração de Pacheco veio depois de o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, pedir estudos ao governo federal para a privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A — que administra os contratos do pré-sal.
Conforme Pacheco, as análises sobre a viabilidade de vender a estatal são necessárias, porém, defendeu “diálogo” com a sociedade civil. “Não é uma medida rápida de ser tomada”, observou o presidente do Senado.
Para ele, privatizar a companhia “não é uma solução de curto prazo”. “Entre o estudo e a realidade de concretização disso há uma distância muito longa e da qual o Congresso Nacional não se apartará”, garantiu Pacheco.
Reunião com governadores
Pacheco pediu um encontro com governadores. O objetivo é conseguir apoio dos Estados para aliviar o bolso do consumidor ao abastecer. O presidente do Senado pediu ainda que Estados mantenham congelada a base sobre a qual incide o ICMS dos combustíveis.
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