Você poderá estar dirigindo um carro elétrico até 2025

Você poderá estar dirigindo um carro elétrico até 2025

 Executivo da sétima maior montadora do mundo em valor de mercado promete quadruplicar a produção do veículo no Brasil


       Foto: Divulgação - FM


Com 30 anos no setor automobilístico, o executivo Oswaldo Ramos está à frente de diversas áreas da operação brasileira da montadora chinesa Great Wall Motors, que também produz vários modelos do carro elétrico.

A GWM, sétima maior montadora do mundo em valor de mercado, chega no fim do ano ao Brasil, e promete quadruplicar a produção de carros elétricos no país até 2025. Bruno Meyer, colunista da Revista Oeste, entrevistou Ramos.

A companhia anunciou que vai investir R$ 10 bilhões no Brasil. Por que a montadora escolheu o país para ter a maior fábrica fora da China? 

São dois fatores. O Brasil, com todos os altos e baixos, nos bons e maus momentos, sempre está entre os dez maiores mercados de carro no mundo. Nós somos importantes, e, apesar de sermos tão importantes, os produtos no mercado brasileiro estão defasados, com a falta de investimento no setor automotivo em geral no país nos últimos anos. É um mercado grande, com muita oportunidade e com o consumidor que já mostrou que não tem apego a uma marca tradicional. O que ele quer é uma nova tecnologia, e foi isso que a GWM enxergou no Brasil.

A GWM projeta a produção de 25 mil carros elétricos em 2023 e quadruplicar esse número até 2025. Como serão os novos carros? 

Ainda não temos o valor final, mas serão carros eletrificados, muitos híbridos, e lembrando que só atingiremos a marca dos 100 mil veículos, porque teremos uma base de produção para toda a América Latina. Inaugurar uma montadora estrangeira no Brasil tem um ciclo, não só de produto, mas de nacionalização de componentes. Começa com toda a estrutura que precisa para criar uma marca dessa no Brasil — divulgação, marketing, pontos de vendas —, passa pela fábrica em si, como a de Iracemápolis, e segue para os fornecedores, em investimentos, como software e tecnologia local no Brasil, como células de hidrogênio, por exemplo. Não é só uma importação de carros, é produção e geração de tecnologia no Brasil.

Leia outras notas do colunista Bruno Meyer na Edição 112 da Revista Oeste

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