Porto Velho, Rondônia - As ocorrências de golpes e fraudes envolvendo o PIX em Rondônia cresceram 138% em 2022 se comparado aos registros feitos no ano anterior. Os dados foram repassados à Rede Amazônica pela Polícia Civil.
Os dados são referentes a estelionatos e fraudes, consumadas ou tentadas, envolvendo o PIX como foco principal. Em 2021, 2332 ocorrências dos crimes foram registradas. No ano seguinte, o número saltou para 5568.
E a tendência é de aumento nos casos. Isso porque somente de janeiro a maio deste ano, as denúncias de tentativas e golpes envolvendo o PIX já ultrapassam 3 mil: maior do que toda a quantidade registrada em 2021.
Como o crime acontece?
Os golpes envolvendo o PIX acontecem, sobretudo, por meio de engenharia digital (quando um criminoso usa influência e persuasão para enganar e manipular pessoas e obter senhas de acesso).
“São várias formas: seja quando o golpista entra em contato com você pelo WhatsApp passando por algum parente, seja por alguém ligando por telefone falando que tem empréstimo muito bom ou se passando por advogado quando a pessoa tem processo”, explica o advogado Roberto Grécia, membro da comissão dos direitos do consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rondônia.
Exemplos muito semelhantes ao que aconteceu com o seu José Carlos. A esposa dele recebeu uma mensagem no WhatsApp de uma pessoa que dizia ser o filho do casal. O golpista alegou que estava com problema no banco e pediu para que as vítimas transferissem uma quantia de R$ 1.250 para que ele pudesse pagar uma conta.
“Meu filho nunca pede esse tipo de quantia para pagar boleto, principalmente da gente. Eu liguei e ele disse que era um golpe”, contou.
Como prevenir?
Assim como José, quando situações assim acontecem é importante estar atento aos sinais. É seguro sempre desconfiar das ligações e mensagens. No caso de banco ou instituições, ligar para os números oficiais a fim de confirmar as informações. Já em relação aos supostos parentes e amigos, também confirmar diretamente, se possível por chamada de voz e vídeo.
O consumidor também precisa sempre estar atento na hora de fazer uma transação no celular ou pagar algo via QR Code, por exemplo.
Caso o crime seja consumado, a vítima pode procurar a Polícia Civil para relatar o caso.
da redação FM - Alô Rondônia