A nova descoberta nos EUA impulsiona a criação de uma nova forma de geração de energia limpa e contribui com a transição energética
No que pode ser um avanço pioneiro na busca por fontes de energia sustentável, cientistas da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos, revelaram um processo inovador capaz de extrair energia elétrica diretamente do ar que respiramos. A pesquisa, divulgada recentemente pelo portal Advanced Materials, nos EUA, destaca a presença de umidade no ar como um vasto reservatório de água e energia limpa, abrindo caminho para uma nova forma de geração de energia elétrica limpa e renovável, de acordo com o site CNN.
A inspiração para esse processo revolucionário de geração de energia elétrica dos EUA vem das nuvens, que são massas de gotículas de água carregadas de energia capazes de gerar raios elétricos sob condições específicas. Ao reconhecer essa dinâmica natural, os cientistas dos EUA desenvolveram o chamado “Efeito Genérico de Geração de Ar”, um processo que visa capturar a eletricidade presente nas gotículas de água no ar.
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A chave para o sucesso desse método de extração de água do ar para a produção de energia elétrica renovável nos EUA reside na construção de nanoporos, minúsculos orifícios com diâmetros inferiores a 100 nanômetros. Esses nanoporos são como pequenas aberturas, mil vezes menores do que um fio de cabelo humano, projetados para permitir a passagem da água do ar e facilitar uma troca dinâmica de adsorção e dessorção. Essa interação resulta no carregamento da superfície do material que abriga os nanoporos, gerando um desequilíbrio de cargas elétricas.
O equipamento desenvolvido pelos EUA para captura de geração de energia elétrica limpa
O equipamento, desenvolvido nos EUA, assemelhando-se a uma nuvem artificial, pode ser fabricado a partir de uma ampla variedade de materiais. Sua função é proporcionar uma produção contínua e controlada de energia elétrica limpa. As moléculas de água, em constante movimento dentro do equipamento, alimentam o desequilíbrio de cargas elétricas, comportando-se como uma bateria que permanece em funcionamento enquanto houver umidade disponível no ar.
Os cientistas dos EUA descrevem essa ideia como simples, porém promissora. Afinal, a umidade está sempre presente em nossa atmosfera, oferecendo uma fonte de energia elétrica inesgotável. Essa abordagem solucionaria os desafios enfrentados por outras fontes de energia limpa, como a eólica e a solar, que dependem de condições climáticas específicas, como ventos fortes ou radiação solar intensa, para gerar eletricidade.
A redução da dependência em sistemas não renováveis
Além de sua promessa como uma fonte de energia contínua e confiável, a extração de eletricidade do ar também oferece uma vantagem adicional: a redução da dependência de recursos escassos e não renováveis. Ao aproveitar um recurso abundante e acessível, como a umidade atmosférica, podemos reduzir significativamente nossa pegada ambiental e avançar em direção a um futuro mais sustentável.
Embora ainda esteja em fase experimental, essa descoberta dos EUA tem o potencial de revolucionar a indústria de energia limpa global. Os cientistas agora estão dedicados a aprimorar e otimizar esse processo, a fim de viabilizar sua implementação em escala comercial.
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