A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs vai votar nesta terça-feira, 20, o plano de trabalho da CPI, além de 37 requerimentos, dos quais 24 são para oitivas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pode ser convidada. Ela tem a opção de não ir, se quiser.
Há ainda pedidos de informações para órgãos do governo e também de fiscalização e controle, como o Ministério da Justiça e o Tribunal de Contas da União. Foram feitos também convites a líderes indígenas para que prestem informações a respeito da atuação das ONGs na Amazônia.
Na semana passada, ao tomar posse como presidente da CPI, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) ressaltou o “aparelhamento” de ONGs e a defesa da soberania nacional. “Esta CPI não é para demonizar ONGs”, disse Valério. “Queremos satisfazer os amazônidas, que não aguentam mais ONGs prestando um desserviço ao país. Vamos atrás de ONGs que pegam dinheiro em nome da Amazônia e que não devolvem nada que presta em troca.”
Já no primeiro dia, representantes de povos indígenas e de ONGs, entre elas, Greeanpeace e WWF Brasil, estiveram na CPI das ONGs da Amazônia. Também participaram os senadores Eliziane Gama (PSD-MA) e Jaques Wagner (PT-BA).
Definiu-se o comando da CPI das ONGs da seguinte maneira:
- Presidente: Plínio Valério (PSDB-AM);
- Vice-presidente: Jaime Bagattoli (PL-RO);
- Relator: Márcio Bittar (União Brasil-AC).
A composição geral:
- Confúcio Moura (MDB-RO);
- Marcio Bittar (União Brasil-AC);
- Styvenson Valentim (Podemos-RN);
- Plínio Valério (PSDB-AM);
- Zenaide Maia (PSD-RN);
- Lucas Barreto (PSD-AP);
- Beto Faro (PT-PA);
- Chico Rodrigues (PSB-RR);
- Jaime Bagattoli (PL-RO);
- Zequinha Marinho (Podemos-PA);
- Dr. Hiran (PP-RR).