Organização criminosa quer expandir presença no Estado
Informações constam em uma denúncia da Promotoria de Justiça, do Ministério Público de Roraima | Foto: Foto: Reprodução
Para controlar o tráfico de drogas, armazenar armas e munições e expandir seu mercado criminoso, o Primeiro Comando da Capital (PCC) “dividiu” Roraima em 19 áreas. A quantidade de regiões sob o comando do PCC supera a quantidade de municípios do Estado: 15.
As informações constam em uma denúncia da Promotoria de Justiça, do Ministério Público de Roraima, publicada pelo portal UOL, nesta segunda-feira, 19. Segundo o documento, o objetivo da organização criminosa é instalar as chamadas “bocas de fumo” e “lojinhas”, ou seja, pontos de comércio de drogas. Como ocorre na cidade de São Paulo, os criminosos recebem parte do lucro.
Conforme o texto da promotoria, a capital Boa Vista tem cinco regionais administradas pela facção. Isso ocorre porque quase dois terços da população do Estado vivem no município. Dos pouco mais de 600 mil roraimenses, quase 450 mil moram na cidade.
Hoje, o PCC tem 1,5 mil membros atuando em Roraima. O perfil dos criminosos é majoritariamente masculino, entre 19 e 21 anos. As investigações da polícia mostram que o PCC começou a atuar no Estado em 2013. Desde aquele ano, montou uma estrutura organizada de poder, cujo organograma tem uma espécie de “diretoria” e até departamento de relações humanas.
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