Primum, o novo grupo que quer consolidar mercado de pós-graduação na área médica

Primum, o novo grupo que quer consolidar mercado de pós-graduação na área médica

 


Seis meses após comprar três negócios diferentes voltados para a formação de médicos, a gestora Leste, de Emmanuel Hermann, decidiu uni-los numa só empresa. Enquanto grupos educacionais pagam até R$ 2,4 milhões por vaga em aquisições de faculdades de medicina, a aposta da recém-criada Primum é consolidar um nicho menos disputado do filão: a pós-graduação e os preparatórios para residência médica.

A Primum abrange o CBI of Miami e o BBI, pós-graduações online com foco, respectivamente, em saúde mental e gestão de saúde; a BWS, uma pós presencial em São Paulo com cursos em áreas como dermatologia; e a Aristo, curso preparatório online para residência. (A BWS também é dona da Faculdade Paulista de Serviço Social, que receberá a marca Primum).

Segundo o CEO João Roberto Magalhães — um dos fundadores do CBI of Miami —, os negócios dão lucro e devem somar R$ 140 milhões em faturamento este ano. As marcas, que continuarão existindo de maneira independente, têm cerca de 49 mil alunos ativos hoje, calcula o executivo.

— No Brasil, formam-se 50 mil médicos por ano. A gente acredita que esse número vai aumentar muito, até por pressão judicial, mas o número de vagas de residência não acompanhará o ritmo. Então, a concorrência para a residência vai aumentar e a procura pela alternativa da pós-graduação também — justifica Magalhães.

De acordo com ele, o plano é explorar ainda cursos voltados para alunos da graduação de medicina, como formações complementares em disciplinas como anatomia e preparação extensiva para residência.

Plataforma de investimento em ativos alternativos cuja carteira abrange de um naco da SpaceX a imóveis em Miami, a Leste tem cerca de US$ 2 bilhões sob gestão.


da redação FM Alô Rondônia

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