Empreendimentos de luxo terão areia que não esquenta os pés, barulho de mar e modulador de tamanho de onda; entorno terá condomínios, shopping e restaurantes
Em breve, não será insólito dirigir até os arredores da Zona Sul paulistana para pegar uma onda ou até mesmo dar uma corridinha na faixa de areia com barulhinho de mar ao fundo. Não se trata, contudo, de uma mudança brusca no bioma da metrópole, mas sim da instalação de clubes de luxo voltados à prática esportiva — com o surfe, diga-se de passagem, como carro-chefe do negócio.
A nova onda deverá ser vista a partir do ano que vem, caso as obras fiquem dentro do prazo. Em 2024, espera-se sair do papel o primeiro dos empreendimentos dessa linha, chamado São Paulo Surf Club, ligado à JHSF, empresa do ramo imobiliário, de hotelaria, shoppings e entretenimento.
A tal praia artificial será nos arredores da Ponte Estaiada, no bairro do Real Parque. As primeiras movimentações no canteiro de obras começaram no último mês de fevereiro e devem se estender até o primeiro semestre do ano que vem.
— Faz somente três ou quatro anos que surgiram tecnologias comercialmente viáveis para formação de ondas em piscinas para a prática de surfe. Vimos nessa modalidade um jeito de levar a praia até nossos clientes. Temos atuação em São Paulo e no interior (na cidade de Porto Feliz, em que há outro espelho d'água de ondas do tipo) — relata Thiago Alonso de Oliveira, CEO da JHSF. — Mas não vá confundir com uma piscina de onda. A piscina de surfe tem ondas que vão a 2,75 metros de altura. É quase do tamanho de uma casa.
Thiago diz que o uso dessas megaestruturas — que se servem da emissão de ar e pressão no reservatório de água, “criando” a onda — podem ser vistas também no Japão e nos Estados Unidos, por exemplo.
— Faz somente três ou quatro anos que surgiram tecnologias comercialmente viáveis para formação de ondas em piscinas para a prática de surfe. Vimos nessa modalidade um jeito de levar a praia até nossos clientes. Temos atuação em São Paulo e no interior (na cidade de Porto Feliz, em que há outro espelho d'água de ondas do tipo) — relata Thiago Alonso de Oliveira, CEO da JHSF. — Mas não vá confundir com uma piscina de onda. A piscina de surfe tem ondas que vão a 2,75 metros de altura. É quase do tamanho de uma casa.
Thiago diz que o uso dessas megaestruturas — que se servem da emissão de ar e pressão no reservatório de água, “criando” a onda — podem ser vistas também no Japão e nos Estados Unidos, por exemplo.
As “melhores” ondas chegam a 25 segundos — uma duração considerada longa para surfistas. Para ter acesso aos tubos e marolas, o investimento parte do título de R$ 605 mil mais a mensalidade (com cônjuge e mais três dependentes). Ao redor do clube de surf serão construídos cerca de 500 apartamentos de alto padrão e mais um shopping. Por fim haverá quadras de beach tennis, SPA, restaurantes e academia.
Concorrência
Outra opção será o Beyond the Club, com investimento inicial na casa de R$ 1,1 bilhão. A construção abarcará um complexo de 100 mil metros quadrados de área construída, que inclui atividades sociais, culturais e esportivas. Aos interessados, o título tem valores próximos a R$ 665 mil fora a mensalidade (com até quatro dependentes).
Concorrência
Outra opção será o Beyond the Club, com investimento inicial na casa de R$ 1,1 bilhão. A construção abarcará um complexo de 100 mil metros quadrados de área construída, que inclui atividades sociais, culturais e esportivas. Aos interessados, o título tem valores próximos a R$ 665 mil fora a mensalidade (com até quatro dependentes).
O endereço — cuja tecnologia de ondas é diferente do outro clube — ficará localizado na região de Santo Amaro, na Rua Bento de Andrade Filho e deve sair do papel em 2025.
— É mais do que evidente que São Paulo carece de uma praia, até porque a logística para chegar às orlas é muito complexa — diz Oscar Segall, um dos idealizadores do negócio liderado pelo banco BTG Pactual, pela gestora KSM Realty e a Realty Properties, do mercado imobiliário. — Queremos construir um oásis.
O negócio ficará restrito a, aproximadamente, 3 mil famílias. De acordo com Segall, o aparato tecnológico é capaz de produzir uma onda a cada 4 segundos e com 24 modelos diferentes. A areia que vai ladear o espelho d’água será semelhante a que é vista nos incontáveis clubes de tênis de praia que surgiram na capital paulista recentemente.
— É mais do que evidente que São Paulo carece de uma praia, até porque a logística para chegar às orlas é muito complexa — diz Oscar Segall, um dos idealizadores do negócio liderado pelo banco BTG Pactual, pela gestora KSM Realty e a Realty Properties, do mercado imobiliário. — Queremos construir um oásis.
O negócio ficará restrito a, aproximadamente, 3 mil famílias. De acordo com Segall, o aparato tecnológico é capaz de produzir uma onda a cada 4 segundos e com 24 modelos diferentes. A areia que vai ladear o espelho d’água será semelhante a que é vista nos incontáveis clubes de tênis de praia que surgiram na capital paulista recentemente.
No fino granulado, o calor do sol não é transferido para os pés. Os coqueiros, árvores tradicionais ao ambiente praiano, também estão confirmados. A água, que movimentará os surfistas, contudo, é doce.
Para fazer o serviço, a tecnologia responsável chamada de “Wavegarden” conta com um motor central que movimenta as águas da piscina. As ondas são controladas por um sistema gerador que permite até colocar ondas “fáceis” para os iniciantes no esporte.
O endereço terá SPA, simuladores de esqui, snowboard e pista de skate Indoor — idealizada por Bob Burnquist, um dos mais premiados atletas do esporte — piscinas aquecidas, quadras poliesportivas, restaurantes, entre outros espaços. O local será instalado onde funcionava o Hotel Transamérica, nos arredores da Marginal Pinheiros.
Fora da metrópole
Também em São Paulo, está em funcionamento outro empreendimento com a mesma tecnologia Wavegarden. Trata-se do complexo da Praia da Grama, em Itupeva a 75 km da capital. Por lá, a piscina — e mais o quilômetro de faixa de areia que compõem o visual praiano — é reservada aos moradores do complexo de luxo.
Para fazer o serviço, a tecnologia responsável chamada de “Wavegarden” conta com um motor central que movimenta as águas da piscina. As ondas são controladas por um sistema gerador que permite até colocar ondas “fáceis” para os iniciantes no esporte.
O endereço terá SPA, simuladores de esqui, snowboard e pista de skate Indoor — idealizada por Bob Burnquist, um dos mais premiados atletas do esporte — piscinas aquecidas, quadras poliesportivas, restaurantes, entre outros espaços. O local será instalado onde funcionava o Hotel Transamérica, nos arredores da Marginal Pinheiros.
Fora da metrópole
Também em São Paulo, está em funcionamento outro empreendimento com a mesma tecnologia Wavegarden. Trata-se do complexo da Praia da Grama, em Itupeva a 75 km da capital. Por lá, a piscina — e mais o quilômetro de faixa de areia que compõem o visual praiano — é reservada aos moradores do complexo de luxo.
Ligada à JHSF, outra piscina (que terá a mesma tecnologia do São Paulo Surf Club) está instalada na cidade de Porto Feliz, no chamado Boa Vista Village, a cerca de uma hora de distância da cidade de São Paulo. A inauguração está prevista para a próxima semana.
da redação FM Alô Rondônia