A iniciativa foi organizada pela Gerência de Reinserção Social (Gerês), através do Núcleo de Assistência Religiosa (Nuar), que se uniu ao cartório para oferecer uma oportunidade única aos detentos que buscam legalizar e sacramentar seus relacionamentos mesmo em meio às adversidades da vida prisional .
O titular da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Marcus Rito, enfatizou a importância do Casamento Coletivo como uma ferramenta significativa no fortalecimento dos laços familiares dos indivíduos privados de liberdade. Segundo Rito, essa prática contribui diretamente para o processo de ressocialização dos reeducandos.
O chefe do Nuar, Túlio Rogério, destacou o papel crucial da iniciativa ao realizar os sonhos das mulheres detentas através do matrimônio. Ele ressaltou que, dentro do sistema prisional, muitos reeducandos buscam a conversão e tentam levar harmonia para suas famílias por meio do casamento, uma ação que se concretiza através da parceria entre a Sejus e entidades locais.
Um dos reeducandos que participaram da cerimônia, oficializando um relacionamento de quatro anos, expressou sua gratidão pela oportunidade: "Meu amor por ela era independente do casamento, mas agora sinto que nossa união ficou mais fortalecida", concluiu.
Nesta edição do Casamento Coletivo, os matrimônios foram realizados com reeducandos provenientes da Penitenciária de Médio Porte, Penitenciária Edvan Mariano Roseno, Penitenciária Estadual Aruana e Penitenciária Estadual Jorge Thiago Aguiar Afonso, evidenciando a abrangência e o impacto positivo dessa iniciativa social no sistema prisional local.
Fonte: O observador