Diversos relatos apontam para a precariedade dos equipamentos, que podem estar colocando em risco a segurança das pessoas
Após publicações desta página sobre os diversos constrangimentos que profissionais e visitantes do CPA têm enfrentado por falhas na gestão da Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugesp), a nova reclamação que chega acende a luz vermelha do alerta em relação à segurança dos usuários do local. Elevadores do palácio do governador aparentemente não inspiram confiança e os diversos casos de “prego” envolvendo os equipamentos geram medo e muita preocupação. Elevadores interditados é algo constante.
O prédio principal do Centro Político Administrativo (CPA) possui seis elevadores para o deslocamento das pessoas. Um deles não funciona há mais de quatro anos e pelo menos outros dois vivem apresentando defeitos de funcionamento. As máquinas estão precárias, as peças não apresentam funcionamento correto e muitas delas aparentemente estão desencaixadas.
“Tem elevadores aqui no prédio principal que não param no térreo. Para isso, precisamos manter o botão pressionado para que o comando seja ativado. É comum as pessoas passaram direito por não saberem desse macete”, comentou um servidor que aceitou falar sobre o assunto.
Os elevadores dos prédios laterais também apresentam diversos problemas. Em raríssimas vezes todos estão funcionando e quando estão em operação, não geram segurança pra ninguém.
Aos desavisados: se você estiver em um elevador e o placa do painel de controle balançar, parecendo que vai cair, não grite. Gritar só causará pânico e não ajudará a manter a placa no lugar.
“Eles travam no meio do caminho, as portas abrem e fecham sozinhas e há muito barulho conforme eles vão se movimentando. A impressão que temos é de que o elevador passa raspando na estrutura do prédio. Todo mundo fica aflito e com medo”, comentou outro servidor.
A falta de funcionamento dos elevadores dificulta, ainda, o deslocamento das pessoas. O tempo que os equipamentos levam para deslocamento gera fila e muita espera. “Em horários de pico, chegamos a esperar mais de meia hora pra conseguir deslocamento. Quem não vai de escada, precisa se espremer entre os demais”, disse o servidor.
Todas as pessoas ouvidas pelo blog são servidoras do CPA e pediram sigilo em relação aos seus nomes a fim de evitarem retaliações. “A superintendente é chegada do governador e contar suas falhas pode nos gerar muitos problemas. Melhor manter os nomes em sigilo”, disse um dos profissionais.
A reportagem apurou que a empresa que presta serviços de manutenção dos elevadores recebe pouco mais de R$ 350 mil para a realização dos trabalhos.
Se você tem vontade de saber como é um acidente com elevador que despenca, clique nesse link:
https://www.reconcavonews.com/2023/09/video-elevador-em-resort-de-luxo.html