COLUNA CH / 29 DE NOVEMBRO
A sempre numerosa comitiva de Lula impôs ao pagador de impostos faturas somadas de cerca de R$16 milhões só para alugar carrões tipo limousines, com motoristas, em suas 24 viagens internacionais este ano. Esse custo não inclui a atual viagem. Na primeira aos Estados Unidos, em fevereiro, até ambulância alugada por cerca de R$49 mil fez parte do cortejo de bajulação a Lula e Janja. A comitiva gastou mais de R$1 milhão em três dias de carros alugados nesse primeiro passeio aos EUA. Os dados solicitados pela coluna só foram liberados por meio da Lei de Acesso à Informação.
Café caro
A paradinha que Lula fez para bajular a ditadura cubana, antes do G7, em setembro, deixou amarga fatura: R$110 mil em carros alugados.
Milhões em NY
Os carrões de Lula em Nova York, quando foi ofuscado pelo presidente Volodymyr Zelensky (Ucrânia), saíram bem caro, cerca de R$4,3 milhões
Grana aos hermanos
Lula, que deve ir menos à Argentina com vitória acachapante do libertário Javier Milei, deixou por lá aproximadamente R$550 mil só com carrões.
Santa gastança
A ida de Lula ao Vaticano, que rendeu só 30 minutos de agenda com o Papa, deixou custosa fatura: cerca de R$648 mil bancaram belos carros.
Lula quer BNDES de volta à prática que até dá cadeia
Invoca maus presságios a mensagem de Lula ao Congresso para o BNDES voltar a financiar obras no exterior, até pelo fato de o presidente responder a acusações como tráfico internacional de influência. Esse modelo malandro de negócios quase rendeu outra condenação de Lula à prisão. Por meio de uma “exportação de serviços”, o BNDES financiava obras de empreiteiras nacionais lá fora sob a condição imposta ao país beneficiado: o governo brasileiro indicaria a empreiteira. Sem licitação.
Odebrecht bailou
A Odebrecht foi a que mais abiscoitou obras bilionárias, como o porto de Mariel (Cuba) e o aeroporto da Guiné Equatorial, entre muitas outras.
Investigou, dançou
Sob contratos secretos, o esquema selecionava ditaduras sem órgãos de controle independentes, e pagamento direto à empreiteira no Brasil.
Crime perfeito
O BNDES garantia juros camaradas e carência maior que a expectativa de vida dos ditadores, e driblava a lei que prevê aprovação do Senado.
‘Sutil’ diferença
Provocou irritação no Planalto a afirmação de André Janones (Avante-MG) se comparando a Lula, para alegar “inocência”. Há uma diferença fundamental: não há áudios de Lula confessando ato de corrupção. Houve até ânimos exaltados na turma de Paulo Pimenta (Secom).
Hipocrisia na COP-28
Dias antes da Conferência para o Clima, ao menos dez jatinhos privados, enormes e poluentes, chegaram ao World Central, aeroporto secundário de Dubai, para seus ilustres ocupantes posem para fotos na COP-28.
Tarcísio não recua
O estadual Guto Zacarias (União-SP) elogiou o governador Tarcísio de Freitas por manter as privatizações mesmo sob achaque de sindicalistas. “É assim que se lida com parasita: sem recuar um passo sequer”, disse.
260 mil já assinam
Em menos de 24h após o lançamento, alcançou quase 260 mil assinaturas o abaixo-assinado para pressionar senadores pela reprovação da indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal.
Não faz sentido
O deputado e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP) não vê viabilidade em criar mercado regulado de carbono antes de regulamentar o Acordo de Paris. “É burrice”, avalia.
Briga por feudo
Sem Jorge Messias (AGU) no STF e Carlos Bigonha na PGR, o PT faz pressão para herdar o Ministério da Justiça, mas fatiado, para entregar Segurança Pública a quem tenha compromisso de combater o crime.
Tem coisa aí
Abílio Brunini (PL-MT) vê elo entre o voto de Jaques Wagner (PT-BA) na PEC que limita poderes do STF e a ida de Flávio Dino para o STF. Para o deputado, o movimento seria uma troca pela aprovação do ministro.
Troca em Curitiba
A 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato, tem novo titular: é o juiz Danilo Pereira Junior. O magistrado anterior, Eduardo Appio, assume a 18ª Vara Federal de Curitiba.
Pensando bem...
...rejeição de indicação é tão provável quanto impeachment de ministro.
CLÁUDIO HUMBERTO
PODER, POLÍTICA E BASTIDORES - DP