Admirado por uns e criticado por outros, diplomata teve participação decisiva em eventos globais
A morte do ex-secretário de Estado dos Estados Unidos Henry Kissinger, nesta quarta-feira aos 100 anos gerou repercussão mundial. Admirado por uns e criticado por outros, diplomata teve participação decisiva em eventos globais. A causa da morte não foi revelada. A família informou que realizará uma cerimônia privada.
Kissinger foi conselheiro de Segurança Nacional e secretário de Estado dos presidentes republicanos Richard Nixon e Gerald Ford, adepto de uma realpolitik que levou tanto ao reatamento entre os Estados Unidos e a China quanto ao apoio ativo de Washington às ditaduras sul-americanas dos anos 1960 e 1970.
George W. Bush
"A América perdeu uma das vozes mais confiáveis e distintas nas relações exteriores. Há muito tempo admiro o homem que fugiu dos nazistas quando era um menino de uma família judia e depois lutou contra eles.", dizia um trecho publicado nas redes sociais de George W. Bush, ex-presidente dos EUA.
Mike Pompeo
Outro ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que Kissinger deixou uma marca na história americana e mundial.
“Sempre serei grato por seus conselhos e ajuda graciosos durante meu próprio período como secretário”, Pompeo tuitou em X. “Sempre apoiando e sempre informado, sua sabedoria me tornou melhor e mais preparado após cada uma de nossas conversas.”
O senador Lindsey Graham, por seu lado, destacou a "vida notável" de Kissinger, de origem judaica e que fugiu da Alemanha com a família quando ainda era apenas um adolescente.
Vladimir Putin
Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, enviou um telegrama para a esposa de Kissinger expressando as condolências pela morte do diplomata. Putin afirmou que Kissinger era um "estadista sábio".
“O nome de Henry Kissinger está intimamente ligado a uma linha pragmática de política externa, que ao mesmo tempo tornou possível atingir a distensão nas tensões internacionais e alcançar os mais importantes acordos soviético-americanos que contribuíram para o fortalecimento da segurança global.”
Xi Jinping
O presidente Xi Jinping e altos funcionários chineses enviaram mensagens de condolências ao presidente dos EUA, Joe Biden, após a morte do diplomata Henry Kissinger, informou o Ministério das Relações Exteriores nesta quinta-feira.
Kissinger, que visitou a China mais de 100 vezes e se encontrou pela última vez com Xi durante uma viagem surpresa a Pequim em julho. "O Dr. Kissinger era um bom velho amigo do povo chinês. Ele é um pioneiro e construtor das relações sino-americanas", disse o porta-voz do ministério, Wang Wenbin, em uma coletiva de imprensa.
Jornais Internacionais
Nos jornais internacionais, a morte de Kissinger ganhou destaque. No 'The New York Times' ressaltou que o mais poderoso secretário de Estado do pós-guerra, foi ao mesmo tempo celebrado e insultado. Além disso, seu legado ainda "ressoa nas relações internacionais dos EUA."
Morte de Henry Kissinger aos 100 anos e a repercussão internacional — Foto: Reprodução
Uma manchete da revista Rolling Stone dizia: “Henry Kissinger, criminoso de guerra amado pela classe dominante dos Estados Unidos, finalmente morre”.
Manchete da revista Rolling Stone — Foto: Reprodução
Fonte: O GLOBO
Kissinger foi conselheiro de Segurança Nacional e secretário de Estado dos presidentes republicanos Richard Nixon e Gerald Ford, adepto de uma realpolitik que levou tanto ao reatamento entre os Estados Unidos e a China quanto ao apoio ativo de Washington às ditaduras sul-americanas dos anos 1960 e 1970.
George W. Bush
"A América perdeu uma das vozes mais confiáveis e distintas nas relações exteriores. Há muito tempo admiro o homem que fugiu dos nazistas quando era um menino de uma família judia e depois lutou contra eles.", dizia um trecho publicado nas redes sociais de George W. Bush, ex-presidente dos EUA.
Mike Pompeo
Outro ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que Kissinger deixou uma marca na história americana e mundial.
“Sempre serei grato por seus conselhos e ajuda graciosos durante meu próprio período como secretário”, Pompeo tuitou em X. “Sempre apoiando e sempre informado, sua sabedoria me tornou melhor e mais preparado após cada uma de nossas conversas.”
O senador Lindsey Graham, por seu lado, destacou a "vida notável" de Kissinger, de origem judaica e que fugiu da Alemanha com a família quando ainda era apenas um adolescente.
Vladimir Putin
Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, enviou um telegrama para a esposa de Kissinger expressando as condolências pela morte do diplomata. Putin afirmou que Kissinger era um "estadista sábio".
“O nome de Henry Kissinger está intimamente ligado a uma linha pragmática de política externa, que ao mesmo tempo tornou possível atingir a distensão nas tensões internacionais e alcançar os mais importantes acordos soviético-americanos que contribuíram para o fortalecimento da segurança global.”
Xi Jinping
O presidente Xi Jinping e altos funcionários chineses enviaram mensagens de condolências ao presidente dos EUA, Joe Biden, após a morte do diplomata Henry Kissinger, informou o Ministério das Relações Exteriores nesta quinta-feira.
Kissinger, que visitou a China mais de 100 vezes e se encontrou pela última vez com Xi durante uma viagem surpresa a Pequim em julho. "O Dr. Kissinger era um bom velho amigo do povo chinês. Ele é um pioneiro e construtor das relações sino-americanas", disse o porta-voz do ministério, Wang Wenbin, em uma coletiva de imprensa.
Jornais Internacionais
Nos jornais internacionais, a morte de Kissinger ganhou destaque. No 'The New York Times' ressaltou que o mais poderoso secretário de Estado do pós-guerra, foi ao mesmo tempo celebrado e insultado. Além disso, seu legado ainda "ressoa nas relações internacionais dos EUA."
Morte de Henry Kissinger aos 100 anos e a repercussão internacional — Foto: Reprodução
Uma manchete da revista Rolling Stone dizia: “Henry Kissinger, criminoso de guerra amado pela classe dominante dos Estados Unidos, finalmente morre”.
Manchete da revista Rolling Stone — Foto: Reprodução
Fonte: O GLOBO
da redação FM Alô Rondônia