Burkina Faso (Imagem ilustrativa) Foto: ASSANE OUEDRAOGO/EFE/EFEVISUAL
elo menos 40 pessoas foram mortas, no último domingo (26), em um novo ataque da organização jihadista Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM) no norte de Burkina Faso. A informação foi divulgada, nesta terça-feira (28), pelo escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
– Um grande número de combatentes do JNIM atacou uma base militar, casas e campos de deslocados internos na cidade de Djibo, na região do Sahel (Burkina Faso), matando pelo menos 40 civis e ferindo mais de 42″, disse o porta-voz do ACNUDH, Seif Magango, em comunicado.
O ACNUDH, que se disse “chocado com a matança”, afirmou que “os ataques a civis são imperdoáveis e devem cessar”, e exigiu que “os responsáveis sejam levados à Justiça após investigações completas, imparciais e independentes por parte das autoridades”.
O governo burquinense ainda não comentou o número de civis mortos no ataque, mas a agência de notícias estatal, a Burkina Information Agency (AIB), informou que “cerca de 3 mil criminosos tentaram tomar Djibo no domingo”.
De acordo com a agência, o Exército, que lutou por várias horas contra os agressores, matou mais de 400 terroristas.
Desde 2015, vários grupos jihadistas, ligados tanto à Al Qaeda quanto ao Estado Islâmico, se estabeleceram no norte de Burkina Faso, onde atacam constantemente a população local.
O país também sofreu dois golpes de Estado no ano passado (em 24 de janeiro e 30 de setembro), em meio ao descontentamento da população e do Exército com os ataques terroristas, que deslocaram mais de dois milhões de pessoas.
*EFE
da redação FM Pleno News