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A disputa ganhou destaque após a retirada de rotas diretas cruciais, como as que ligavam Porto Velho a Cuiabá e Porto Velho a Manaus. Em agosto deste ano, o Município de Porto Velho iniciou uma Ação Civil Pública contra as companhias aéreas, alegando que a redução na disponibilidade de voos estava prejudicando a população local e a economia.
O Ministério Público de Rondônia, durante uma audiência na 2ª Vara de Fazenda Pública na semana passada, apresentou propostas de mudanças na redução dos custos para a retomada dos voos domésticos no estado. Uma das sugestões mais notáveis foi a criação de um plano de incentivos fiscais que poderia aliviar os custos associados à operação aérea na região. Devido a esta proposta, o governo do estado foi incluído como "terceiro interessado no processo".
Gol e Azul, por sua vez, justificaram a redução na oferta de voos citando os elevados custos envolvidos nas operações em Rondônia, em comparação com outros estados do país. Eles ressaltaram também o impacto significativo das condenações judiciais e o valor elevado das mesmas como um fator determinante para explorar outras rotas.
Na nova audiência marcada para fevereiro do próximo ano, o governo de Rondônia terá a oportunidade de apresentar os incentivos fiscais que têm oferecido às companhias aéreas que operam no estado. Espera-se que esta audiência arroje luz sobre as ações do governo em relação à manutenção das rotas aéreas comerciais e se houver uma possível retomada das rotas anteriormente suspensas pela Gol e Azul. A população e a economia do estado aguardam ansiosamente por uma resolução que possa beneficiar a todos os envolvidos.
da redação