COLUNA CH / 20 DE DEZEMBRO
Com apenas 11 dias para terminar o ano e com tempo de sobra para agendas internacionais, o presidente Lula, não deu as caras em oito estados: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Tocantins e Santa Catarina. Desta lista, Lula levou a pior na maioria dos estados no segundo turno. Venceu só em AL (58,68%), TO (51,36%) e ganhou raspando em MG, com diferença de apenas 0,4% (50,2%). Em RO e AC, Bolsonaro levou mais de 70% dos votos.
Faltou pouco
A lista de estados ignorados só não é maior porque Lula, pela primeira vez, na sexta (15), foi ao Espírito Santo, e ao Amapá na segunda (18).
Estrela ignorada
Lula também ignorou uma das estrelas do agronegócio, Goiás. O estado também teve maioria votante em Jair Bolsonaro, 58,71%.
Sem remarcação
Lula levaria apenas 13 minutos de voo entre Brasília/Goiânia. Em junho, a agenda de Lula no estado foi cancelada sob desculpa de mau tempo.
Adora a monarquia
Lula esteve mais vezes visitando o xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum (Emirados Árabes) do que em 22 dos estados brasileiros.
Lula nega perdão a presos do 8/jan, mas indultou terrorista Battisti
Em sua cruzada contra a metade do País que votou em Jair Bolsonaro (PL), o presidente Lula (PT) se negou a incluir os presos pelos atos de vandalismo do 8 de janeiro do decreto de indulto natalino, afastando-se cada vez mais da expectativa de liderar a pacificação dos brasileiros. Governa só para quem votou nele e, mesmo estes, a cada dia avaliam mal a sua gestão, como mostram pesquisas de avaliação, como a divulgada pelo Paraná Pesquisas ontem. Em recente evento de radicais em Bruxelas, chamou eleitores de direita de “neofascistas”. E disse que “essa gente (...) tem que ser extirpada”.
Continua o mesmo
Hoje tomado pelo desejo de vingança, Lula foi o mesmo que indultou o terrorista fugitivo Cesar Battisti, assassino cruel de 4 inocentes na Itália.
Apego ao Hamas
Também se negou a condenar terroristas do Hamas que assassinaram 1.300 civis (inclusive brasileiros) em Israel, país amigo e democrático.
Projeção do ódio
Lula não reavaliou sua simpatia pelo Hamas nem quando se confirmou que os terroristas arrancaram a facadas bebês do ventre de mães judias.
Semipresidencialismo
Se no Planalto se diz que selou Lula com o Supremo Tribunal Federal (STF) um “governo compartilhado”, na Corte prospera o conceito, afirmam assessores qualificados, de “semipresidencialismo” com o Legislativo no papel decorativo. Não tem o menor perigo de dar certo.
Danilo é favorito
O relator da LDO, Danilo Forte (União-CE), deu um banho no governo sepultando as manobras do Planalto para retomar o controle da liberação de recursos, incluindo emendas parlamentares. A aprovação da LDO reforça o favoritismo do deputado à sucessão de Arthur Lira (PP-AL).
Censura à espreita
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) denuncia que periga a votação, a toque de caixa, do projeto conhecido popularmente como PL da Censura: “estaremos no plenário até o último dia de atividade para impedir.”
Revisão adiada
A revisão do Novo Ensino Médio foi empurrada para 2024 após o relator na Câmara, deputado Mendonça Filho (União-PE), reunir-se com Camilo Santana (Educação). O deputado atendeu apelo do ministro.
CLÁUDIO HUMBERTO
PODER, POLÍTICA E BASTIDORES