Dinheiro e aparelhos eletrônicos são alguns dos “presentes” que um dirigente da coordenadoria regional de Educação em Espigão do Oeste, cobrava para atender solicitações das pessoas que a procuravam, por conta do cargo que ele exercia na estrutura educacional da cidade, segundo apurou o RONDONIAGORA.
O servidor foi afastado das funções na manhã desta quinta-feira (29), durante a Operação Publicano, comandada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), através da 2ª Promotoria de Justiça do Município e Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO). Dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
Segundo o MPRO, agente público afastado atuava com grosseria e opressão contra servidores da educação, alunos e pais de alunos, valendo-se do cargo que ocupava.
Ele é investigado por suposta prática dos crimes de corrupção passiva, concussão, advocacia administrativa, perseguição, coação no curso do processo, violência psicológica e ameaça, além de eventuais atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da administração pública.
Na decisão da justiça, o servidor foi proibido de se aproximar de escolas públicas, secretarias ligadas a educação, além de vedação de contato com alunos, pais, servidores, testemunhas e vítimas arroladas na investigação e ação penal.
da redação