Reuters/Ueslei Marcelino
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu conceder liberdade provisória ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que havia sido preso durante a operação da Polícia Federal na última quinta-feira (8). A operação investiga uma suposta organização envolvida em um golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva.
Moraes seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República, que argumentou sobre a idade de Valdemar Costa Neto como motivo para a concessão da liberdade provisória. A prisão em flagrante ocorreu devido à posse irregular de uma arma e uma pepita de ouro encontradas em sua residência.
Na sexta-feira (9), a prisão em flagrante foi convertida em preventiva por decisão do ministro Alexandre de Moraes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, em dezembro, havia assinado um parecer favorável à operação da PF, que tinha como alvo aliados de Bolsonaro. No entanto, a PGR solicitou que Valdemar fosse alvo apenas de busca e apreensão.
A Polícia Federal revelou que o grupo investigado se organizou para disseminar fraudes nas eleições de 2022 antes de sua realização, com o objetivo de justificar uma intervenção militar usando táticas de milícia digital. A Operação Tempus Veritatis cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal.
Com informações do R7.