Combater as causas que aumentam o aquecimento global, como o desmatamento e a emissão de CO2
Os cientistas há décadas alertam para os efeitos do aquecimento global, inclusive das medidas a serem tomadas pelos governantes a fim de reduzir os impactos. No Brasil, as tragédias ambientais já se mostram de Norte ao Sul. Em 2023, a Amazônia revelou com a secura dos rios o que a muito seria impossível. Hoje, o excesso de chuvas tinge de marrom ruas e casas de pelo menos 17 municípios acreanos. Em meio a água e lama, o morador volta a reviver o mesmo drama que se quer havia superado.
De certa forma, a catástrofe no Acre estar dentro do previsto em se tratando dos efeitos pluviométricos. O grande problema é que os impactos que as alagações provocam recaem, justamente na vida daqueles moradores mais carentes. Em Rio Branco, um simples córrego (riozinho do Rola) pode contribuir para a elevar as águas do rio Acre, o principal afluente do estado.
No ano passado, refém do mesmo cenário, o Acre pedia socorro para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na época, a ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva chegou a alertar para o cenário cada vez mais presente na vida dos brasileiros.
Seca, chuvas e enchentes, vão pontuar as vidas dos brasileiros. Ao contrário do governo anterior, Lula pediu que os ministros sigam atentos. “Estivemos no Acre para prestar solidariedade e reforçar a assistência federal à população atingida por uma grande cheia”, disse Marina Silva.
Silva, também informou a situação do estado de Roraima. Lá, o problema é a seca que tem impactado a vida da população. “A ordem do presidente Lula é agir rapidamente, garantido as medidas necessárias para mitigar o impacto na vida das pessoas”, revela.
Entre as ajudas humanitárias, o governo de Lula busca desde o início de 2023 “combater as causas que aumentam o aquecimento global, como o desmatamento e a emissão de CO2, e provocam esse desequilíbrio ambiental”, esclarece Silva que pontua: “Atuamos ainda para assegurar que as cidades vulneráveis possam ter ações continuadas ao longo dos anos para enfrentar essa situação, com a população consciente que a proteção do meio ambiente é o caminho”, finaliza.
Por Emerson Barbosa - NR