Ricardo Stuckert
Entre os anos de 2017 e 2023, a União desembolsou um total de R$ 10,2 bilhões em locação de imóveis, com um custo de R$ 1,4 bilhão apenas no ano passado. Após uma sequência de quedas nos anos anteriores, os gastos com aluguel voltaram a subir em 2023, registrando um aumento de 3,2%. Essas despesas incluem prédios dos Três Poderes.
Apesar dos altos investimentos em locação, a arrecadação proveniente do aluguel de prédios públicos foi significativamente baixa, totalizando apenas R$ 11,2 milhões nos últimos 7 anos, com uma receita de R$ 1,2 milhão em 2023.
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) destacou iniciativas para reduzir os custos com aluguel, como o ColaboraGov (Centro de Serviços Compartilhados), que promove o compartilhamento de serviços administrativos entre os ministérios, gerando economia aos cofres públicos. Além disso, o MGI mencionou o projeto Racionaliza, que busca eficiência na gestão administrativa e na redução de custos com serviços de manutenção predial.
Em relação às vendas de imóveis públicos, o governo Lula negociou 30 imóveis no ano passado, arrecadando R$ 51,2 milhões. Desde 2018, foram vendidos 356 prédios, resultando em uma receita total de R$ 982 milhões.
O Ministério da Gestão e Inovação afirmou que não possui uma meta de vendas de imóveis, priorizando a correta destinação dos mesmos para atividades de interesse social. Em fevereiro deste ano, foi lançado o programa Imóvel da Gente, com o objetivo de dar finalidade a cerca de 1.000 prédios da União sem uso, destinando-os para habitação, hospitais, clínicas e outros usos múltiplos.
Com informações do Poder 360.