Defesa do ex-presidente disse que ele foi ao prédio para "manter contatos com autoridades do país" europeu
Ministro Alexandre de Moraes Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviar esclarecimentos formais sobre sua visita à Embaixada da Hungria em Brasília, após ter os passaportes recolhidos por ordem da Suprema Corte.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a corporação vai investigar se, ao dormir na Embaixada da Hungria, Bolsonaro desobedeceu alguma proibição imposta pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.
– No bojo do inquérito do golpe, precisamos apurar o ocorrido, para verificar se violou alguma proibição imposta pelo STF – disse Rodrigues ao blog da jornalista Ana Flor, do Grupo Globo.
As embaixadas têm o status de território diplomático, o que significa que qualquer decisão judicial, inclusive da Suprema Corte brasileira, precisa de autorização do país que representam para ser cumprida nos limites do prédio.
Em nota divulgada à imprensa, os advogados de Bolsonaro disseram que ele esteve no prédio, entre 12 e 14 de fevereiro, para “manter contatos com autoridades do país” e atualizar os representantes húngaros sobre o “cenário político das duas nações”.
*AE
da redação FM Pleno News