Omissão da Saúde na dengue ajudou a derrubar popularidade de Lula

Omissão da Saúde na dengue ajudou a derrubar popularidade de Lula

 COLUNA CH / 19 DE MARÇO


                A ministra Nísia Trindade (Saúde) e o presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Pesquisas para consumo interno mostram que o declínio da popularidade de Lula (PT) nada tem a ver com as alegações que fez nesta segunda (18), quando mais uma vez culpou Jair Bolsonaro e até a imprensa, que injustiça, sempre tão generosa com ele. Os levantamentos confirmam que um dos problemas causadores da desaprovação é a inércia do Ministério da Saúde no combate à dengue. “Ficaram olhando a dengue explodir”, diz uma dedicada profissional da comunicação oficial.

Negligência

A ministra Nisia Trindade (Saúde) e sua turma da Fiocruz negligenciaram a comunicação sobre dengue no segundo semestre de 2023.

Quem lacra não cura

Enquanto lacrava contra o racismo e se jactava da distribuição de absorventes, o Ministério da Saúde fez de conta que dengue não existia.

Produto é ruim

Lula nada fez, nem casa de boneca, e culpa a “comunicação”. Editorial do Estadão foi ao ponto: não há marketing capaz de vender produto ruim.

Lula só taxa e caça

Além de taxar, taxar e taxar, Lula se dedicou à caçada de bolsonaristas, por meio da Polícia Federal e de aliados no Supremo Tribunal Federal.

Lula e sua ministra da Saúde, Nísia Trindade. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente do União Brasil, Luciano Bivar. (Foto: Redação)

Intermediários tentam preservar mandato de Bivar

Os poucos aliados de Luciano Bivar (PE) no União Brasil tentam costurar alternativa que evite a expulsão do deputado que ainda preside o partido. A ideia seria desfiliação “voluntária” com a condição de o União Brasil não reivindicar seu mandato. O acordo tenta neutralizar a representação contra ele, a ser definida nesta quarta (20), mas as ameaças de morte ao presidente eleito Antônio de Rueda e o incêndio provocado em sua casa são consideradas graves demais para o partido ‘passar pano’ no caso.

Fechou o tempo

“[São] mais de 50 deputados alinhados com a chapa Rueda/ACM Neto”, calcula o senador Efraim Filho (PB) que vê “clima complicado” para Bivar.

Gatos pingados

Bivar contaria com menos de uma dezena de apoiadores entre deputados federais e está sem a simpatia de governadores e senadores.

Desbivarização

Além da exclusão de Bivar da executiva nacional, diretórios ligados a ele devem ter mudanças. No Rio de Janeiro, a sigla já tem novo presidente.

Corrida aberta

Enquanto o STF tenta descriminalizar o porte de drogas, o plenário do Senado realiza nesta terça (19) a primeira de cinco sessões da PEC que criminaliza o porte de qualquer quantidade. Depois vai à Câmara.

Flagrante impunidade

Dos 417 bandidos presos em São Paulo por cometerem novos crimes durante a saidinha, 31 foram pegos em flagrante. “Ainda tem gente que defenda essa bizarrice”, protestou o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Muito por nada

No gasto sem limites para capturar os dois fugitivos de Mossoró, um helicóptero em operação custa R$10 mil por hora, em média. Se voou duas horas por dia em um mês, foram R$600 mil. É muito por nada.

Cara na porta

Um dos poucos a dar as caras no Senado em uma segunda-feira, Eduardo Girão (Novo-CE) nem pôde usar a tribuna para discursar: não havia quem presidisse a sessão.

Cômoda muleta

José Medeiros (PL-MT) constatou “uso de muleta” pelo governo federal para driblar a falta de realizações, “o governo Lula até agora sobreviveu de Bolsonaro”, diz o deputado sobre recorrente citação ao ex-presidente.

Desespero

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) tem explicação para reunião ministerial desta segunda-feira (18), após derretimento da boa avaliação do governo: “bateu o desespero em Lula”.

Dengue dispara

O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga lamentou a disparada dos casos de dengue no Brasil, que levou só 74 dias para superar o total de 2023, “exemplo cabal da ineficiência da gestão da saúde pública”.

Até a campanha

O “inquérito das milícias digitais”, de julho de 2021, havia sido prorrogado por 90 dias em janeiro deste ano. Na sexta (15), a mais de um mês do fim do prazo, Alexandre de Moraes estendeu: vai a 15 de setembro.

Pensando bem...

...“popularidade negativa” é rejeição.

Cláudio Humberto

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