Relatório destaca 90 decisões de remoções de conta e conteúdo
O relatório divulgado pelo Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Estados Unidos mostra os nomes dos donos dos perfis que foram alvos de pedidos judiciais para que fossem bloqueados nas redes sociais. Assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), muitas decisões não tinham as fundamentações registradas.
O documento, com 541 páginas (leia aqui em inglês) traz decisões contra personalidades políticas como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os parlamentares Alan Rick (União Brasil-AC), Carla Zambelli (PL-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS), Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO) e outros.
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Jornalistas e veículos de imprensa também aparecem no relatório, entre eles a Folha de São Paulo. A decisão pedia a exclusão da notícia publicada em 17 de novembro de 2022 de que os dados pessoais do ministro Alexandre de Moraes foram vazados em grupos de apoio ao ex-presidente Bolsonaro. A publicação segue no ar.
Os nomes de alguns jornalistas que constam na lista são formados por perfis ligados à direita política, como Elisa Robson, Flavio Gordon, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo Filho e Guilherme Fiuza.
Personalidades evangélicas também aparecem na lista, como o pastor André Valadão e o cantor evangélico Davi Sacer que tiveram suas contas bloqueadas durante o período eleitoral.