Porta-voz da diplomacia afirmou que ação iraniana pretendia criar 'elemento de dissuasão' e impedir 'repetição das ações do regime sionista'
— Ao invés de acusações contra o Irã, os países (ocidentais) deveriam culpar a si mesmos e responder à opinião pública pelas medidas que adotaram contra os [...] crimes de guerra cometidos por Israel [na Faixa de Gaza] — disse Nasser Kanani, acrescentando que os ocidentais deveriam "apreciar a moderação do Irã nos últimos meses".
No sábado à noite, o Irã executou o primeiro ataque direto contra Israel, com 330 drones e mísseis, em resposta a um bombardeio contra seu consulado em Damasco, no dia 1º de abril, e que Teerã atribui ao Estado judeu.
Israel afirmou que o ataque de sábado "foi frustrado" graças a "uma coalizão de defesa de aliados internacionais", liderada pelos Estados Unidos. O Irã anunciou que alcançou "todos os seus objetivos" com o ataque.
Ataques do Irã contra Israel — Foto: Arte/ O GLOBO
O governo iraniano destacou que informou os Estados Unidos e deu um aviso de 72 horas aos países vizinhos, antes do que chamou de ataque "limitado" contra Israel.
Kanani afirmou que a ação do Irã pretendia "criar um elemento de dissuasão" com o objetivo de impedir a "repetição das ações do regime sionista" e defender os interesses iranianos".
O ataque gerou preocupação mundial e apelos por moderação para evitar uma escalada com consequências imprevisíveis, em uma região que acompanha há mais de seis meses a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, alertou que qualquer resposta "temerária" de Israel ao ataque de sábado implicaria uma resposta militar "decisiva e muito mais forte".
Fonte: O GLOBO
da redação FM Alô Rondônia