Segundo familiares, a criança estava brincando com outras crianças no quintal da chácara, quando foi atingida com um disparo de arma de pressão na cabeça, provavelmente efetuado por vizinhos que estavam caçando.
Desesperada, a criança começou a pedir ajuda e foi levada para o hospital da cidade, onde passou por exames e foi constatado que ela estava com um projétil próximo ao globo ocular.
No hospital onde a criança foi atendida, a equipe se recusou a operar a paciente, alegando a falta de neuropediatra.
Para salvar a vida da filha, os pais da criança precisaram levar a menina para um hospital particular em Vilhena, onde foi realizada a cirurgia para a retirada do projétil e horas depois recebeu alta.
Os médicos que operaram a criança, informaram que o “chumbinho” poderia ter atingido três regiões fatais na cabeça da menina: o globo ocular, que poderia deixá-la cega; uma artéria ou o próprio cérebro, o que levaria a morte.
Uma ocorrência foi registrada para que a Polícia Civil investigue o caso.