Quatro agências amigas do PT foram escolhidas para contrato de quase R$ 200 milhões
Uma medida cautelar foi apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) com um pedido de suspensão da megalicitação realizada pelo governo federal que beneficiou quatro agências de comunicação que são amigas de integrantes do Partido dos Trabalhadores. Os contratos somam R$ 197 milhões.
Quatro empresas foram escolhidas para criar campanhas em favor do governo, sendo elas a Moringa, BRMais, Área Comunicação e Usina Digital, empresas conhecidas por serem amigas do governo Lula. Os nomes foram revelados antes mesmo de finalizar o processo licitatório.
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A Moringa, por exemplo, tem ligação com o próprio ministro; a BRMais é próxima dos deputados federais do PT Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR); a Área Comunicação é conhecida por estreita relação com Otávio Antunes, que é marqueteiro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e a Usina Digital está associada a Sidônio Palmeira, marqueteiro de Lula na última campanha política.
Em seu pedido, Marinho diz que “é inequívoco o aparelhamento do Poder Executivo Federal para a violação em massa de direitos fundamentais como a liberdade de manifestação do pensamento, a liberdade religiosa e a livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação”, diante disto “se impõe a imediata suspensão cautelar da contratação de que trata o processo administrativo”.
Além do senador, o Partido Novo também entrou com pedido no TCU para que a megalicitação seja suspensa. Quem também se manifestou contra esta contratação foi o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, pedindo uma investigação de possíveis irregularidades.
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