Após sua prisão na Penitenciária Federal de Brasília (DF) no final de janeiro de 2023, o espião Sergey Vladimirovich Cherkasov, a serviço do regime de Vladimir Putin, precisou ser isolado dos demais detentos. A ameaça veio do segundo escalão da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com informações do Metrópoles, o russo comunicou às autoridades que os integrantes do PCC estavam cientes de sua identidade e de suas ações. Essas informações teriam surgido de uma publicação em revista que circulou na prisão, levando os policiais penais a decidirem pelo isolamento do detento.
Sergey foi preso pela Polícia Federal (PF) em São Paulo. Ele utilizava uma falsa identidade brasileira na tentativa de se infiltrar no Tribunal Penal Internacional (TPI), localizado em Haia, na Holanda. O serviço secreto holandês revelou que o espião levou 12 anos para construir essa identidade fictícia, adotando o nome de Viktor Muller Ferreira, supostamente nascido em Niterói (RJ).