Estado foi comparado com ilha no Caribe e ficamos atrás até do Maranhão, que tem 41% de coleta de esgoto
Foto: Reprodução da internet
Um levantamento da Folha de São Paulo comparou os dados de porcentagem de moradias com acesso a esgoto em estados brasileiros e o equivalente percentual em outros países, a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da ONU (Organização das Nações Unidas), durante o ano de 2022.
E os índices trouxeram o que todos os rondonienses já sabem: somos o pior estado com acesso à saneamento básico do Brasil (o que inclui a coleta e tratamento de esgoto). O que nos deu uma comparação vexatória/vergonhosa com Cuba, ilha do Caribe/América Central.
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Em penúltimo lugar, com quase 2% na nossa frente está o Maranhão, que também foi comparado com Cuba.
Nas piores colocações estão quase todos os estados da região Norte do país e alguns do Nordeste. O único que pode se orgulhar mais um pouco, é um que vive sendo confundido com Rondônia: a população de Roraima tem quase 70% de acesso ao saneamento básico.
Brasil
Já no restante do país, os melhores índices estão no Sudeste e Sul do país, onde a coleta e o tratamento do esgoto sanitário é uma realidade há décadas.
Na prática, significa que um estado como Minas Gerais, que tem 84,3% da população atendida com esgotamento adequado, tem índices próximos ao do Canadá (83,9%).
Segundo afirmou Luana Pretto, presidente do Instituto Trata Brasil reforça que "saneamento é uma política pública de médio e longo prazo. Uma diferença tão grande de estados da região Norte para a região Sudeste mostra a importância da priorização do tema ao longo do tempo".
Felipe Corona/Rondoniaovivo