Chuvas no RS: com tendência de subida, Guaíba volta aos 5,20 m

Chuvas no RS: com tendência de subida, Guaíba volta aos 5,20 m

 

            Nível foi alcançado pela primeira vez na história na noite do dia 4 de maio


Porto Velho, Rondônia - O Guaíba voltou ao nível de 5,20 metros na manhã desta terça-feira (14), com tendência de nova cheia no lago que banha Porto Alegre. A marca havia sido atingida pela primeira vez na história na noite do dia 4 de maio. A estimativa feita pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul aponta que o Guaíba pode chegar a 5,60 metros nos próximos dias.

Caso a projeção se confirme, as águas que tomam conta da capital gaúcha vão superar em 25 centímetros o recorde registrado em 4 de maio, quando os medidores chegaram a 5,35 metros. O recorde anterior era da enchente de 1941, quando o nível alcançou os 4,76 metros. As informações são do Centro Integrado de Coordenação de Serviços, obtido às 7h15 por meio da régua da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestruturas (SEMA) e Agência Nacional de Águas (ANA), no Cais Mauá.

O Rio Grande do Sul segue com alerta de inundação severa para o Vale do Taquari e Grande Porto Alegre. Na capital gaúcha, o Guaíba segue acima da cota de inundação, e está sendo afetado por um repique, quando o nível que havia baixado volta a subir.

Nove de dez locais monitorados pela Defesa Civil estão acima da cota de inundação, de acordo com dados hidrológicos do DRHS-SEMA. A cota de inundação marca o nível no qual os primeiros danos são observados na região afetada.

O número de mortos pela tragédia chegou a 147 vítimas, segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil. Ao todo, há ainda 127 pessoas desaparecidas. A quantidade de pessoas desalojadas passa de meio milhão e alcança 538.743 pessoas. Já os atingidos diretamente pelos alagamentos ou deslizamentos de terra chegam a 2,1 milhões, tendo mais de 81 mil pessoas em abrigos no estado.

São 447 municípios do Rio Grande do Sul atingidos pelas fortes chuvas, ou seja, nove em cada dez cidades gaúchas sofrem com os estragos das enchentes e inundações.


Fonte: O GLOBO

da redação FM Alô Rondônia
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