Porto Velho, Rondônia - A prefeitura de Porto Alegre anunciou na noite desta quinta-feira que mulheres e crianças poderão ficar em um abrigo exclusivo com vigilância privada. O anúncio ocorre após seis pessoas serem presas por suspeita de estupro nos abrigos.
De acordo com a prefeitura, dos 140 abrigos municipais, 127 terão a vigilância noturna, mas a expectativa é que passe a ser durante todo o dia.
Pelas redes sociais, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou que o abrigo exclusivo para mulheres e crianças é uma parceria do Ministério Público, o Tribunal de Justiça e o Legislativo municipal e estadual.
O local deverá receber inicialmente 50 mulheres e crianças de até 12 anos. Lá, haverá serviços da Defensoria Pública e da Polícia Civil para garantir a proteção a vítimas de violência doméstica e não será autorizado visitas.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu seis homens suspeitos de estupros cometidos em abrigos em meio ao desastre causado pelas chuvas no estado. Os casos ocorreram na capital, Porto Alegre, em Canoas e em Viamão. Os policiais também prenderam 38 pessoas por saques em municípios atingidos por enchentes e investigam 27 casos de estelionato, de pessoas pedindo doação para afetados pelas chuvas.
Cinco ocorrências de estupro foram registradas em Porto Alegre e Canoas. O outro caso foi em Viamão, em uma chácara que servia de abrigo não oficial, no qual uma criança de seis anos foi abusada por um homem de 24 anos. O secretário da Segurança Pública do estado, Sandro Caron, explicou que os outros cinco registros de crime sexual envolveram suspeitos que eram integrantes das famílias das vítimas.
Os abrigos não contam com a presença permanente de policiais – alguns chegam a ter 6 mil pessoas abrigadas. Para suprir esta demanda, o governo busca policiais militares (chamada de Brigada Militar no estado) da reserva para que voltem ao trabalho para atuar especificamente no policiamento dos abrigos. O prazo para inscrição dos interessados vai até sexta-feira e no sábado o efetivo já vai receber os equipamentos.
Fonte: O GLOBO
da redação FM Alô Rondônia