Porto Velho, Rondônia - Um exército de 12 mil 'Wilys' com um smartphone na mão. Com esse time que cresce mês a mês, a startup Wil se propõe a resolver uma dor das empresas de saneamento e energia: de atender milhares de chamados de vazamentos, roubos de cabos ou buracos nas ruas das cidades.
Só a Sabesp, empresa de saneamento de São Paulo, recebe 6 mil chamados por dia com avisos de problemas de vazamento de água ou esgoto. — Chamados que demoravam 48 horas para serem respondidos, hoje levam 17 minutos — diz o CEO Marcelo Quinderé.
A Wil nasceu a partir da necessidade de Quinderé de fiscalizar as operações industriais e de mineração da família no interior do Ceará — missão que lhe consumia 4 meses do ano. Para agilizar o trabalho, adquiriu um drone.
Deu tão certo, que ele resolveu empreender e levar a solução para outras empresas. Em sociedade com Augusto Neto, Quinderé se inspirou no modelo das plataformas de mobilidade para criar uma rede de monitoramento móvel a partir de um pool de pilotos de drone espalhados pelo país. Existem 86 mil drones cadastrados na Anac — dos quais 3,3 mil estão plugados na plataforma Wilfly, recebendo cerca de R$ 600 por missão.
A Sabesp testou o serviço — e desafiou a empresa a montar uma rede para fazer as vistorias em áreas urbanas. Como os drones estão impedidos de sobrevoar baixo nos centros urbanos, a Wil montou a rede com pessoas físicas — serviço que hoje representa 80% do faturamento.
Os 'Wilys' recebem uma notificação quando surge uma demanda no quarteirão onde se encontram — e em poucos minutos vão ao local para fazer a verificação. Se a demanda for procedente, a Sabesp envia uma equipe para realizar o serviço.
Os Wilys recebem de R$ 4 a R$ 50 dependendo da missão. E podem ganhar ainda mais recomendando parentes e amigos para a plataforma.
As fotos são enviadas para um sistema onde o cliente pode acompanhar as visitas em tempo real, fazer comparações e análise de dados. A solução inclui ainda uma sala virtual de reunião proprietária, onde é possível conectar e transmitir as imagens ao vivo.
Desde 2021, a Wil já realizou mais de 75 mil vistorias em solo com os Wilys e 1.850 voos com drones, para clientes como Sabesp, Cedae, Comgás, Rio+Saneamento, Cagece, Andrade Gutierrez, Raízen, Gel Engenharia, China Communications Construction.
A startup já gera lucro operacional, e está em meio a uma rodada para captar R$ 5 milhões para reforçar o time de vendas e acelerar o crescimento. Há dois anos, a empresa levantou R$ 1 milhão em investimento anjo com a Domo VC, Genial Investimentos e a EA Angels, de Porto Alegre. O plano é terminar 2025 com uma base de 100 mil Wilys ativos e R$ 30 milhões de faturamento.
Fonte: O GLOBO
A Sabesp testou o serviço — e desafiou a empresa a montar uma rede para fazer as vistorias em áreas urbanas. Como os drones estão impedidos de sobrevoar baixo nos centros urbanos, a Wil montou a rede com pessoas físicas — serviço que hoje representa 80% do faturamento.
Os 'Wilys' recebem uma notificação quando surge uma demanda no quarteirão onde se encontram — e em poucos minutos vão ao local para fazer a verificação. Se a demanda for procedente, a Sabesp envia uma equipe para realizar o serviço.
Os Wilys recebem de R$ 4 a R$ 50 dependendo da missão. E podem ganhar ainda mais recomendando parentes e amigos para a plataforma.
As fotos são enviadas para um sistema onde o cliente pode acompanhar as visitas em tempo real, fazer comparações e análise de dados. A solução inclui ainda uma sala virtual de reunião proprietária, onde é possível conectar e transmitir as imagens ao vivo.
Desde 2021, a Wil já realizou mais de 75 mil vistorias em solo com os Wilys e 1.850 voos com drones, para clientes como Sabesp, Cedae, Comgás, Rio+Saneamento, Cagece, Andrade Gutierrez, Raízen, Gel Engenharia, China Communications Construction.
A startup já gera lucro operacional, e está em meio a uma rodada para captar R$ 5 milhões para reforçar o time de vendas e acelerar o crescimento. Há dois anos, a empresa levantou R$ 1 milhão em investimento anjo com a Domo VC, Genial Investimentos e a EA Angels, de Porto Alegre. O plano é terminar 2025 com uma base de 100 mil Wilys ativos e R$ 30 milhões de faturamento.
Fonte: O GLOBO
da redação FM Alô Rondônia