Múcio avalia que a MP seria uma maneira de o governo colocar um “bode na sala” e pressionar o Congresso a priorizar o tema, que está parado no Senado.
Em abril, Múcio fez um esforço direto para que a proposta fosse pautada no Senado. O ministro da Defesa chegou a organizar uma reunião no Quartel General do Exército, em Brasília, com os comandantes das Forças Armadas, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e o ex-ministro Nelson Jobim, para tratar do tema. Houve um esforço para convencer Mourão a se engajar na PEC, mas ele não cedeu.
Desde então, policiais militares entraram em campo para fazer um lobby contra a PEC. O receio deles é que a proposta avance e abra espaço para obrigar também a ida para a reserva de policiais militares que se candidatarem.
Outro ponto que vem chamando a atenção é a falta de empenho do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PP-BA), para o avanço da PEC. Wagner, que é o autor da medida, chegou a dizer que a PEC dos Militares é ‘trigésima prioridade’ do governo.
Fonte: O GLOBO
da redação FM Alô Rondônia