Governo Milei: Argentina registra primeiro superávit financeiro semestral desde 2008; veja números

Governo Milei: Argentina registra primeiro superávit financeiro semestral desde 2008; veja números

 

Foto:Ralf Hirschberger/AFP


A economia argentina tem motivos para comemorar. Após anos de instabilidade fiscal, a gestão do presidente Javier Milei anuncia atingir um novo marco: superávit financeiro no semestre. Esse êxito não era observado desde o ano de 2008, um sinal encorajador que aponta para uma recuperação econômica sistêmica.

Desde que assumiu o governo em dezembro do ano anterior, Milei implementou uma série de medidas rígidas de ajuste fiscal que culminaram em resultados positivos expressivos. Com 488,569 bilhões de pesos (aproximadamente R$ 2,8 bilhões) em junho anunciados nesta terça-feira (16), o panorama económico começa a se distinguir favoravelmente comparado ao mesmo período de 2023, que havia registrado prejuízos significativos.

Governo Milei: Argentina registra primeiro superávit financeiro semestral desde 2008; veja números
MANDEL NGAN / AFP

O Que é Superávit Financeiro?

Superávit financeiro ocorre quando as receitas de um país superam suas despesas, incluindo os custos com o serviço da dívida. No caso argentino, esse desempenho financeiro não só equilibra as contas, como permite um respiro econômico importante para reorganizar investimentos e a política macroeconómica.

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No primeiro semestre deste ano, o superávit primário atingiu 6,9 trilhões de pesos, algo em torno de 40,5 bilhões de reais, representando uma reviravolta financeira quando comparado ao déficit de 1,8 trilhão de pesos do primeiro semestre de 2023. Esse desempenho fiscal primário é equivalente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) argentino.

Detalhes da Retomada Econômica Sob a Presidência de Javier Milei

A recuperação é evidenciada também no superávit financeiro acumulado que alcançou 2,57 trilhões de pesos (cerca de R$ 15,1 bilhões) no mesmo período. Esses números contrastam acentuadamente com os do ano anterior, marcado por um déficit de 3,1 trilhões de pesos. A drástica redução de 32% nas despesas primárias é um dos fatores chave para tal conquista.

Esses cortes se estenderam aos subsídios econômicos, incluindo os relacionados à energia, que sofreram uma redução de 43%, mesmo com as baixas temperaturas que aumentaram a demanda por aquecimento desde maio. Importante ressaltar que as mudanças tarifárias de energia elétrica e gás implementadas recentemente não impactaram os números de junho, revelando o eficiente planejamento governamental para estabilizar as contas públicas.

Em resumo, o cenário econômico da Argentina mostra sinais de uma notável virada sob o comando de Javier Milei, estabelecendo uma trajetória de superávit que há muito não se via. Com políticas firmes e controles rígidos, as perspectivas para o segundo semestre continuam otimistas, agora com a esperança de sustentar esse crescimento e estabilidade econômica a longo prazo.

TBN

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