Equipe de Artur Jorge vê vitória irresistível se tornar drama inesperado, mas sobrevive no Allianz Parque e segue de olho em primeiro título da América
Botafogo voltou às quartas de final da Libertadores após sete anos — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Porto Velho, Rondônia - O Botafogo caminhava para uma vitória irresistível e uma classificação incontestável sobre o Palmeiras em pleno Allianz Parque. Mas nem o torcedor mais desconfiado imaginaria que os minutos finais do duelo da noite de ontem poderiam resgatar fantasmas que pareciam devidamente enterrados.
O gol anulado de Gustavo Gómez e a bola no travessão de Gabriel Menino já nos acréscimos garantiram o empate em 2 a 2 e a volta do alvinegro às quartas de final da Libertadores após sete anos. Igor Jesus e Savarino abriram o placar, enquanto Flaco López e Rony marcaram no fim em mais um duelo memorável entre as equipes.
— Soubemos sofrer. Um adversário muito difícil. Não passou esse filme de 2023, não. Já superamos faz tempo — garantiu Tiquinho na saída do campo.
A trilha para a glória eterna, que o alvinegro vive a obsessão de conquistar pela primeira vez, é construída com muitos pés e batalhas singulares. E o teste vivido ontem deixa um misto de alívio e lições importantes, principalmente porque o risco da ida para os pênaltis ficou a um toque de mão de distância. Antes de o VAR anular o gol, parecia que o passado engoliria o Botafogo novamente. Mas o time de Artur Jorge parece destinado a coisas diferentes nesta temporada.
Os jogos entre o alvinegro e o alviverde já se consolidam como os mais emocionantes de se ver no futebol brasileiro. O treinador alvinegro começou ousando, instalando sua equipe no campo adversário e sufocando a saída de bola alviverde. Savarino acertou a trave aos quatro minutos em cobrança de falta, e o Bota não conseguiu converter a marcação alta em gol. A lesão de Luiz Henrique e a insistência de Artur Jorge em mantê-lo em campo quase custaram caro, e o 0 a 0 no primeiro tempo terminou como lucro para os cariocas.
A história mudou no segundo tempo. Vertical e fatal, o Botafogo fez 2 a 0 em menos de 20 minutos. Matheus Martins, que entrou no lugar de Luiz Henrique, acionou Savarino, e o venezuelano encontrou Igor Jesus sozinho na área. Pouco depois, o alvinegro desnorteou a defesa alviverde até Savarino aparecer sozinho na área e vencer Weverton. A classificação parecia encaminhada.
Mas nunca se deve subestimar as equipes de Abel Ferreira. Já na reta final da partida, em jogada de bola aérea, Flaco López diminuiu. Aos 43 minutos, Rony igualou o placar e fez os alvinegros prenderem a respiração.
Mais um gol alviverde levaria a definição para os pênaltis. Aos 47, após um bate e rebate “interminável”, Gustavo Gómez empurrou para o fundo das redes. Uma nova virada em poucos minutos, um novo “4 a 3” com requintes de crueldade para o torcedor alvinegro. Mas um toque da bola no braço do zagueiro faria a história ser diferente este ano. Ainda houve tempo para Gabriel Menino cobrar uma falta na trave. O apito final marcou o alívio. O 4 a 3, desta vez, foi no placar agregado para o alvinegro.
Fonte: O GLOBO
— Soubemos sofrer. Um adversário muito difícil. Não passou esse filme de 2023, não. Já superamos faz tempo — garantiu Tiquinho na saída do campo.
A trilha para a glória eterna, que o alvinegro vive a obsessão de conquistar pela primeira vez, é construída com muitos pés e batalhas singulares. E o teste vivido ontem deixa um misto de alívio e lições importantes, principalmente porque o risco da ida para os pênaltis ficou a um toque de mão de distância. Antes de o VAR anular o gol, parecia que o passado engoliria o Botafogo novamente. Mas o time de Artur Jorge parece destinado a coisas diferentes nesta temporada.
Os jogos entre o alvinegro e o alviverde já se consolidam como os mais emocionantes de se ver no futebol brasileiro. O treinador alvinegro começou ousando, instalando sua equipe no campo adversário e sufocando a saída de bola alviverde. Savarino acertou a trave aos quatro minutos em cobrança de falta, e o Bota não conseguiu converter a marcação alta em gol. A lesão de Luiz Henrique e a insistência de Artur Jorge em mantê-lo em campo quase custaram caro, e o 0 a 0 no primeiro tempo terminou como lucro para os cariocas.
A história mudou no segundo tempo. Vertical e fatal, o Botafogo fez 2 a 0 em menos de 20 minutos. Matheus Martins, que entrou no lugar de Luiz Henrique, acionou Savarino, e o venezuelano encontrou Igor Jesus sozinho na área. Pouco depois, o alvinegro desnorteou a defesa alviverde até Savarino aparecer sozinho na área e vencer Weverton. A classificação parecia encaminhada.
Mas nunca se deve subestimar as equipes de Abel Ferreira. Já na reta final da partida, em jogada de bola aérea, Flaco López diminuiu. Aos 43 minutos, Rony igualou o placar e fez os alvinegros prenderem a respiração.
Mais um gol alviverde levaria a definição para os pênaltis. Aos 47, após um bate e rebate “interminável”, Gustavo Gómez empurrou para o fundo das redes. Uma nova virada em poucos minutos, um novo “4 a 3” com requintes de crueldade para o torcedor alvinegro. Mas um toque da bola no braço do zagueiro faria a história ser diferente este ano. Ainda houve tempo para Gabriel Menino cobrar uma falta na trave. O apito final marcou o alívio. O 4 a 3, desta vez, foi no placar agregado para o alvinegro.
Fonte: O GLOBO
da redação FM Alô Rondônia