Campanha reconhece dificuldade e aposta em ‘multiplicadores’ para torná-la mais popular e crescer nas pesquisas
Tabata Amaral (PSB - SP) — Foto: Divulgação
A maratona de encontros é coordenada pela advogada Maís Moreno, responsável por dialogar com potenciais anfitriões, organizar a agenda e a logística para levar Tabata aos encontros com grupos setoriais, associações, empresários, professores e possíveis doadores.
Nas últimas semanas, a candidata foi recebida pela ambientalista Teresa Bracher, por professores da USP e Unicamp, e por dois advogados, entre outros. Até no salão de um prédio a deputada discursou. O roteiro normalmente começa com uma apresentação de cerca de 20 minutos, e pode focar em temas específicos para cada audiência.
— A estratégia começou há mais de um ano, mas se intensificou nesses meses de pré-campanha. A gente identificou que há uma taxa de conversão de votos muito grande naqueles que são apresentados à Tabata por pessoas em quem já confiam. Cada pessoa que participa desses encontros conversa com outras 70 até as eleições, então existe uma grande capacidade de multiplicação — diz Moreno.
A advogada também coordena o conselho estratégico da campanha de Tabata, que reúne nomes como o do ex-deputado Floriano Pesaro (hoje diretor na Apex Brasil), da médica Ludhmila Hajjar, da advogada Luciana Temer (filha do ex-presidente Michel Temer) e da professora Marta Dora Grostein (mãe do apresentador Luciano Huck).
O grupo se reúne mensalmente para discutir temas estratégicos para a candidatura, e seus integrantes também trocam impressões e “pitacos diversos” por WhatsApp no dia a dia.
O produtor KondZilla também integra o núcleo de aconselhamento da deputada e opinou na série de vídeos biográficos publicada nas redes sociais de Tabata com o propósito de justamente apresentá-la ao público que não a conhece.
— Meu desafio é o desconhecimento, essa é a minha dificuldade. — disse Tabata em entrevista ao g1.
Reforço de Alckmin
Anunciada vice na chapa do PSB, a professora Lúcia França deve também entrar no roteiro de encontros para divulgar as propostas de Tabata quando a própria candidata não puder participar. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) também é visto como uma arma poderosa para a campanha, mas até o momento ainda não entrou a fundo no projeto. Ele gravará vídeos com a candidata, mas a data ainda segue indefinida.
— O Alckmin está super engajado, mas ele é muito cauteloso para fazer coisas da campanha. Ele aguarda terminar o expediente em Brasília para se movimentar do ponto de vista político, mas com certeza será muito importante — diz o deputado estadual Caio França (PSB-SP), filho de Lúcia e do ministro Márcio França.
Fonte: O GLOBO
da redação FM