Em nota, a Polícia Federal informou que a operação deve continuar por cerca de dez dias e deve contar com a cooperação de policiais de outros estados na operação de controle e restauração da ordem pública.
Em cenário de guerra após operação policial em Humaitá na quarta-feira (21), a polícia deteve 16 pessoas, apreendeu rojões e explosivos. Um jovem foi baleado e um policial ferido por explosivo.
Na manhã desta quinta-feira (22), cerca de 16 pessoas que tinham sidos detidas no confronto envolvendo garimpeiros e policiais. Com os suspeitos, os policiais apreenderam rojões e outros explosivos.
Segundo o titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Humaitá, Torquato Mozer, as prisões ocorreram ainda na quarta. O objetivo é ouvir cada um em específico, a fim de que identifique quem era os coordenadores das atividades de vandalismo e selvageria, destacou o delegado.
Denominado como Operação Prensa, pela Polícia Federal (PF), mais de 200 dragas de garimpo foram destruídas em apenas três dias de trabalho, no Rio Madeira. Em forma de represália, garimpeiros entraram em confronto com os policiais que desembarcavam no porto, ateando fogo em pneus e soltando rojões, além do uso de pedras.
O major Anderson Saif, comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar descreveu como “verdadeiro terror” o conflito. Segundo Anderson, os garimpeiros tentaram invadir o porto da cidade para fazer policiais federais reféns. Logo em seguida, um grupo esteve na casa do prefeito da cidade e na prefeitura, onde ameaçavam incendiar ambos locais. Em uma tentativa de diálogo, o major afirma que buscou diálogo, porém não houve hesito, momento em que houve o confronto com a PM-AM, sendo necessário o uso de força moderada para que a ordem pudesse ser estabelecida.
Em nota, a Polícia Federal informou que a operação deve continuar por cerca de dez dias e deve contar com a cooperação de policiais de outros estados na operação de controle e restauração da ordem pública.
Por News Rondônia