ESTADO VAI MELHORAR SAÚDE PÚBLICA COMPRANDO UM NOVO HOSPITAL EM PORTO VELHO. NEGOCIAÇÕES ESTARIAM EM ANDAMENTO

ESTADO VAI MELHORAR SAÚDE PÚBLICA COMPRANDO UM NOVO HOSPITAL EM PORTO VELHO. NEGOCIAÇÕES ESTARIAM EM ANDAMENTO

 

OPINIÃO DE PRIMEIRA
                                                       A íntegra da coluna redigida por Sérgio Pires



ESTADO VAI MELHORAR SAÚDE PÚBLICA COMPRANDO UM NOVO HOSPITAL EM PORTO VELHO. NEGOCIAÇÕES ESTARIAM EM ANDAMENTO

Ainda não há mais detalhes para informação oficial, embora se saiba, nos bastidores, que o assunto está sendo tratado como prioridade pelo governo rondoniense, o que, quando efetivado, certamente dará um grande salto na estrutura de saúde pública, principalmente da Capital. O governador Marcos Rocha já teria dado autorização para que o Estado compre um hospital, já instalado e funcionando, em Porto Velho. Os recursos viriam dos cofres estaduais, incluindo uma participação importante com a participação financeira do Detran. Esta informação, aliás, já foi confirmada recentemente pelo diretor geral do órgão, Sandro Rocha, em entrevista à rádio Parecis FM, que garantiu todo o apoio à iniciativa. O secretário de saúde do Estado, Coronel Jeferson, que tem cumprido um mandato de qualidade à frente da pasta, já teria recebido autorização pessoal do Governador, para que o projeto vá em frente, embora as fontes palacianas não confirmem oficialmente, até para que não haja informações distorcidas, que poderiam prejudicar o andamento das negociações, com especulações que poderiam até afetar o negócio. Ouve-se, no mercado porto-velhense, que estariam havendo conversas com dirigentes de pelo menos dois hospitais privados, embora os nomes destas instituições estejam sendo guardadas a sete chaves. Enquanto as obras do Heuro não andam, porque o consórcio que venceu a licitação não está cumprindo os prazos, o governo quer buscar alternativas para melhorar o atendimento à população. Na pandemia, já foi adquirido um hospital em Porto Velho, o Regina Pacis, hoje prestando importantes serviços para a saúde pública.

Depois da pandemia, onde foram investidos muitos recursos, a ampliação do sistema de atendimento do Estado passou a uma prioridade total. Sempre superlotado, o Hospital João Paulo II não tem mais condições de atender tanta gente, num espaço tão pequeno. O antigo Regina Pacis já ajuda a desafogar, ao menos um pouco, fazendo dezenas de cirurgias que seriam feitas no JP, mas mesmo assim, não há como abrigar tantos doentes, principalmente acidentados, naquele local. Com o atraso das obras do Heuro, que até agora sequer saíram de uma pequena base, a alternativa passou a ser direcionada para a aquisição de um hospital já existente. Obviamente que a especulação já existe nos bastidores, mas oficialmente nem o Palácio Rio Madeira/CPA e nem a Sesau se pronunciam sobre o assunto. Mas por aqui, pode-se dar a informação: em breve o negócio será confirmado. E, quando isso for feito, certamente haverá um salto no aumento de leitos para atendimento aos rondonienses. É apenas questão de tempo.

OS MAIS DE 520 POSTOS DE COMBUSTÍVEIS DE RONDÔNIA GARANTEM ESTOQUE PARA 45. NÃO HÁ RISCO DE DESABASTECIMENTO

Não há risco de desabastecimento de combustível em Porto Velho e em Rondônia. A informação é oficial, do Sindicato dos Proprietários de Postos de Distribuição do Estado. Como o rio Madeira está secando e não tem mais condições de abrigar as balsas gigantescas, que nos trazem combustível do Amazonas e a BR 319 é sempre um risco para o transporte de caminhões carregados, o combustível, quando necessário, virá, via rodoviária, ou seja, por estradas, incluindo todo o trecho da BR 364, desde Goiás e de São Paulo. Contudo, num esforço feito pelos mais de 520 postos de combustíveis existentes em Rondônia, com a previsão de riscos do transporte, houve a preocupação de compra de um estoque para pelo menos mais 45 dias, o que garante não só a distribuição normal e o atendimento aos consumidores finais, como, ainda, a manutenção dos preços nos patamares atuais, só os modificando em caso de reajuste que acontecem normalmente, por exigência da adequação dos custos. Como se imagina que no próximo mês e meio a situação deva melhorar, em relação ao transporte hidroviário, a vinda de combustíveis via rodoviária, de Goiás e de São Paulo é, neste momento, uma alternativa apenas como uma espécie de Plano B. Caso isso seja necessário, o que neste momento é apenas ilação, aí sim, poderá haver adequação dos preços finais, pelo aumento do custo do transporte. Mas, segundo o porta-voz da entidade dos proprietários de postos, Eduardo Valente, essa possibilidade, ainda está distante.

 

TERÁ FEITO A ESCOLHA CERTA? MARIANA OPTOU POR GRAVAR COM BOLSONARO E PERDEU UMA HORA DE SABATINA NA SICTV

Foi uma espécie de Escolha de Sofia, claro que reservadas todas as proporções. Mariana Carvalho teve que escolher entre falar diretamente com o eleitorado de Porto Velho, através da Sabatina da SICTV/Record (audiência incrível na Capital) ou aproveitar uma brecha na agenda pesada de Jair Bolsonaro para fazer gravações, em Brasília, com o ex-Presidente. Ela optou por Bolsonaro, mas, sem dúvida, perdeu uma excelente oportunidade, senão a maior de todas, para ter um programa de uma hora inteira para apresentar seus planos e ideias para um eleitor/telespectador, grudado na TV. A série de sabatinas da SICTV (nesta sexta-feira, o entrevistado será o professor e ex-conselheiro do Tribunal de Contas, Benedito Alves) tem tido uma repercussão extraordinária e, certamente, ajudará o eleitor ainda indeciso, algo em torno de 65 por cento, a decidir seu voto. Mariana lidera todas as pesquisas, com folga e, sem qualquer dúvida, estará num segundo turno. Mas é aí que mora o perigo para ela e todos os que a apoiam. Se não vencer no primeiro turno, como é seu Plano A, ela terá que enfrentar  ou Léo Moraes (o que é mais provável, neste momento) ou Euma Tourinho. Um dos dois reunirá em torno de si toda a oposição, da extrema direita à esquerda. Será uma nova eleição, totalmente diferente, com tempos iguais na TV e duros debates entre os finalistas. Só lá na frente e se saberá, com certeza, se a opção por Bolsonaro ajudou mais ou se Mariana deveria ter escolhido uma hora de conversa com os famosos Dinossauros do rádio e da TV. Aguardemos para saber.

 

SAMUEL IA MUITO BEM NA SABATINA, ATÉ QUE DECIDIU APOIAR A LINGUAGEM DE GÊNERO PARA NOSSAS ESCOLAS

Preparado, experiente, com alguns planos ousados, mas, sem dúvida, alguns deles bastante viáveis. O candidato Samuel Costa, da federação Rede/PSOL teve uma performance bastante positiva na Sabatina em que participou, com os Dinossauros Everton Leoni, Beni Andrade e Sérgio Pires, na SICTV, na última quarta-feira. Samuel destacou a preocupação com a população mais pobre; prometeu restaurantes populares nos bairros; destacou seu plano de criar a Guarda Municipal e buscar apoio das forças de segurança e deu especial ênfase à educação, destacando que, filho de professores, sabe muito bem como a categoria deve ser valorizada e como o ensino deve melhorar. Foi muito bem até que...até que decidiu falar sobre “todos, todas e todes”, aquela modalidade insensata, a paixão de meia dúzia de esquerdistas radicais, querendo aplicar nas escolas a linguagem de gênero. Samuel disse que a decisão deste tipo de ensino teria que vir de cima, do governo federal e ele teria que cumpri-la. Mas, quando afirmou que, pessoalmente é a favor da linguagem de gênero para as nossas escolas, agradou alguns poucos, mas certamente desagradou a imensa maior dos porto-velhenses, que têm ojeriza a este tipo de ensino. Pouco depois do programa, mensagens críticas foram chegando uma após a outra, porque esta posição acabou obscurecendo o restante da participação de Samuel, que, na verdade, afora isso, foi bastante positiva. O candidato ao menos foi corajoso: defendeu teses da esquerda, mesmo sabendo que na sua cidade a ampla maioria do eleitorado é conservadora. 


CARLA REDANO, AGNA SOUZA E MARLEI MEZZOMO: SÓ MULHERES DISPUTAM A PREFEITURA DE ARIQUEMES

Está confirmado: Ariquemes será uma das poucas cidades brasileiras, senão a única, que terá apenas mulheres disputando a eleição para a Prefeitura, neste ano. É uma inovação surpreendente para Rondônia e para o país, já que das 15.455 pessoas que se registraram para disputar nos 5.569 municípios, apenas 2.311 são mulheres, ou seja, menos de 15 por cento do total. A candidatura da empresária Marlei Mezzomo, do Podemos, foi confirmada tão logo a Justiça Eleitoral tenha negado definitivamente o registro da candidatura do vereador cassado Rafael Fera.  Ele, que era um nome muito forte na corrida municipal, fica de fora e, poucas horas depois, Marlei Mezzomo aceitou a missão. Com isso, o trio de candidatas será apenas de mulheres: a atual prefeita Carla Redano, do Republicanos e vários partidos aliados; a professora Agna Souza, do MDB e agora Marlei Mezzomo, no Podemos. Marlei já disputou a eleição passada, na condição de vice. Não se pode esquecer do imbróglio que ocorreu na última disputa. O candidato Tiziu Jidalias tinha confirmado Carla Redano como sua vice. A pouco tempo da eleição, ele disse que tinha “falado com Deus” e o Criador o teria mandado trocar Carla por Marlei. O grupo político dos Redano, liderado pelo deputado estadual Alex Redano, decidiu, nas últimas semanas, lançar a própria Carla contra seu ex-parceiro. Tiziu liderava todas as pesquisas, mas perdeu a eleição e a Prefeitura.

SECA, FOGO E FUMAÇA: RONDÔNIA ESTÁ EM GUERRA CONTRA TUDO ISSO, MAS O PERIGO AGORA VEM DO MATO GROSSO

Enquanto não houver uma chuva torrencial, daquelas de lavar a alma e molhar a terra, em toda a Rondônia, mas também em regiões vizinhas, continuaremos sofrendo com a fumaça vinda das queimadas, que são bem menores no nosso território, mas continua grandes, por exemplo, no nosso vizinho Mato Grosso. “O combate aos incêndios florestais em Rondônia, está sendo monitorado e combatido com empenho máximo das forças estaduais e federais envolvidas na contenção dos focos de incêndio. Fora do nosso território, contudo, não podemos tomar medidas contra o fogo”, lamenta o governador Marcos Rocha. Ele usou como exemplos, a luta contra as queimadas no Parque Guajará-Mirim e na Reserva Soldado da Borracha. Naquela região, no final de agosto, estavam atingidos mais de 2.300 hectares e dez dias depois, graças ao combate intenso feito pelos bombeiros e equipes que atuam nesta árdua tarefa, a área atingida tinha baixado para 800 hectares. A preocupação, contudo, continua forte, pela fumaça que vem da Bolívia, dependendo do vento que vem do Amazonas e outras regiões próximas a Rondônia, quando o vento muda. Na manhã desta quarta-feira, outra preocupação: grandes focos de incêndio eram registrados na BR 364, no Mato Grosso, com cenas assustadoras. O próprio Marcos Rocha recebeu vídeos mostrando a situação.

AEROPORTO FECHADO: EM UM MÊS, PERTO DE 6.500 PASSAGEIROS NÃO PUDERAM VOAR POR CAUSA DA FUMAÇA

Algo em torno de 50 voos em um mês. Metade não chegou. Metade não decolou. Queimadas e fumaça deixaram o aeroporto Jorge Teixeira, onde não se sai do chão nem chega nele sem visibilidade, por causa dos equipamentos ultrapassados para subida e descida com o uso de aparelhos especiais, cerca de 6.500 passageiros foram prejudicados. Dessa vez, sem culpa alguma das companhias aéreas, que tanto têm causado problemas aos rondonienses, mas que, por bom senso, não voaram pela segurança de tanta gente. Durante alguns dias, neste período, três voos diários da madrugada que chegariam de Brasília e três que decolariam para lá, não chegaram e nem saíram. Houve até algumas tentativas de chegar a Porto Velho, mas a fumaça era tão densa e tão perigosa que o teto, muito baixo, impedia qualquer operação. Ou seja, a aeronave, sempre lotada, vinha de Brasília, por exemplo e chegava até perto de Porto Velho, mas tinha que voltar pela falta de teto. Pelo menos uma centena de políticos, empresários e pessoas que viajaram para fazer tratamento de saúde ou faziam turismo, ficaram até uma semana “presos” em outras cidades, porque não tinham como chegar. Uma das opções era voar a Rio Branco, onde o aeroporto não fechou e, de lá, vir de ônibus ou de carro, por mais de 500 quilômetros, até Porto Velho. Por aqui, na manhã desta quarta, outro voo foi cancelado. Nosso aeroporto ficou, em algumas horas, sob uma espécie de Fog londrino. Lá, pelo frio e pelo gelo. Aqui, pelo fogo e pela fumaça. 

PROMESSA DE CAMPANHA DE LULA SOBRE ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PODE SER CONCRETIZADA SÓ EM 2026

Finalmente, o assunto da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais, uma importante promessa de campanha do presidente Lula, até agora não cumprida, voltou à pata esta semana. O ministro Fernando Haddad disse que há estudos em andamento, analisando “vários cenários”, segundo suas palavras, para que a medida possa, enfim, ser anunciada. Haddad aproveitou para praticar seu esporte preferido: atacar o governo do ex-Presidente Bolsonaro. “Se a gente pegar a tabela que o presidente Lula herdou e os reajustes já dados no atual governo, estamos nos aproximando da isenção dos que ganham cerca de até 3 mil reais. O adversário dele teve quatro anos para mexer no Imposto de Renda, mas nada fez”. Lula prometeu, nos debates e programas eleitorais, que uma das suas primeiras medidas seria isentar do IR quem ganha até 5 mil. Mas campanha é campanha e a vida real é diferente. Agora, a promessa é mantida, mas para que o brasileiro que ganha este valor seja isento, terá que esperar até o último ano do atual governo, em 2026, caso os “vários cenários” aponte sua viabilidade.  Em 1º de maio de 2023, Dia do Trabalhador, entrou em vigor o primeiro ajuste na tabela do IR depois de oito anos. A ideia, agora, é chegar até 2026 com a isenção para quem ganha até 5 mil.

PERGUNTINHA

Você é contra ou a favor da volta do horário de verão, que pode ser retomado, por causa da seca e para economizar um pouco de energia, como está sendo analisado pelo Ministério das Minas e Energia, depois de vigorar desde 1985 e ser extinto em 2019, durante o primeiro ano do governo Bolsonaro? 




Sérgio Pires
Opinião de Primeira, por Sérgio Pires

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