Futebol carioca coleciona laterais-esquerdos de seleção e vira oásis da posição no Brasil

Futebol carioca coleciona laterais-esquerdos de seleção e vira oásis da posição no Brasil

              Chegadas de Alex Telles e Alex Sandro aumentam nível de qualidade que já era alto





          
Alex Telles, Marcelo, Lucas Piton e Alex Sandro: laterais-esquerdos de Botafogo, Fluminense, Vasco e Flamengo — Foto: Fotos de divulgação

Porto Velho, Rondônia - Posição que passa por transformações, as laterais enfrentam crises perenes de revelação de grandes nomes. Há alguns anos, era alta a concorrência pelas poucas boas opções disponíveis no Brasil. Hoje, ao menos para os times do Rio, o cenário mudou. Com as recentes contratações de Alex Telles, apresentado ontem pelo Botafogo, e de Alex Sandro, pelo Flamengo, o futebol carioca se converteu numa espécie de oásis da posição.

Revelado pelo Grêmio e com dez anos de experiência no futebol europeu, Alex Telles chega ao alvinegro com as credenciais de quem disputou a Copa do Catar. Ao todo, foram 12 partidas com a Amarelinha entre 2019 e 2023, sendo cinco delas como titular.

— Saí do Brasil com 20 anos. Volto com 32, estando casado e com a minha esposa grávida. Tudo culminou para eu estar neste clube. Quis voltar para um bom projeto, com ambição. Por onde passei, conquistei títulos e sempre saí pela porta da frente. Venho com esse intuito ao Botafogo.

Os dois laterais do Brasil na última Copa retornaram para o país ao mesmo tempo. Novo camisa 26 do Flamengo, Alex Sandro iniciou o Mundial como titular. Mas tanto ele quanto Telles se lesionaram no torneio.

Alex Sandro retorna ao Brasil após 13 temporadas na Europa — quatro pelo Porto-POR e nove pela Juventus-ITA. Com exceção da primeira, sempre como titular.

Uma experiência que lhe rendeu 40 jogos pela seleção brasileira entre 2011 e 2022. Além da Copa do Catar, participou das edições de 2019 e 2021 da Copa América. Agora, retoma a parceria com Tite no Flamengo.

Os dois Alex chegam com um currículo de peso nas costas. Mas não é só por causa deles que se pode dizer que Botafogo e Flamengo estão bem servidos na posição. No Alvinegro, a vaga vinha sendo ocupada por Cuiabano, lesionado, que, aos 21, surge como candidato a virar referência na posição.

Revelado pelo Grêmio, já despontava na base, onde recebeu convocações para as seleções sub-17, sub-18 e sub-20. No Botafogo, não demorou a agarrar a titularidade. Já são 22 partidas pelo alvinegro. Só saiu do banco em duas delas.

Já no Flamengo, Alex Sandro encontra dois nomes que podem ser considerados também experientes para concorrer: Ayrton Lucas e Viña. O primeiro, de 27 anos, acumula três temporada no futebol russo e duas convocações para a seleção.

Já o segundo, um ano mais novo, participou do bi da Libertadores (2020 e 2021) pelo Palmeiras, é peça importante da seleção uruguaia (41 jogos) e retornou ao Brasil após uma passagem de dois anos entre Itália e Inglaterra. Hoje está lesionado e só retorna em 2025.

Não se pode dizer que os rivais estão mal servidos. No Vasco, Lucas Piton vive o melhor momento da carreira. Descobriu uma veia artilheira e já conta com 12 participações em gols (seis gols e seis assistências) em 36 jogos na temporada. Com passaporte italiano, chegou a figurar numa pré-convocação da Azzurra no ano passado.

Quando não pode contar com Piton, o Vasco ainda tem Leandrinho, nome jovem que ressalta o bom momento para a posição também nas categorias de base. O jovem de 19 anos soma dois gols e uma assistência em 13 jogos e esteve entre os convocados para a seleção sub-20 nos amistosos contra o México na data Fifa.

O Fluminense também conta com um jovem promissor vindo da base: Esquerdinha, de 18 anos. Mas o destaque, naturalmente, é daquele que pode ser chamado de “lenda” da posição: Marcelo, multicampeão no Real Madrid e com 58 jogos pela seleção.

O jogador de 36 anos foi o primeiro dos grandes laterais-esquerdos a retornar ao futebol brasileiro, no início de 2023. E foi fundamental nos três títulos conquistados pelo clube desde então, incluindo a sonhada Libertadores. Já são 61 jogos nesta segunda passagem pelo tricolor.

Fonte: O GLOBO

da redação FM Alô Rondônia

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