Coreia do Norte destrói estradas em provocação calculada

Coreia do Norte destrói estradas em provocação calculada

 

        A Coreia do Norte destruiu partes de estradas que antes ligavam o país à Coreia do Sul nesta terça, 15, em um gesto calculado para demonstrar insatisfação com o governo vizinho. O ato ocorre dias após o Norte acusar o rival de enviar drones sobre Pyongyang, intensificando as trocas de ameaças entre os países. Imagens... // Reprodução


Porto Velho, Rondônia - A Coreia do Norte destruiu partes de estradas que antes ligavam o país à Coreia do Sul nesta terça, 15, em um gesto calculado para demonstrar insatisfação com o governo vizinho. O ato ocorre dias após o Norte acusar o rival de enviar drones sobre Pyongyang, intensificando as trocas de ameaças entre os países.

Imagens divulgadas pelos militares sul-coreanos mostram nuvens de fumaça decorrentes das explosões nas proximidades de Kaesong, ao longo da fronteira ocidental. Caminhões e escavadeiras do Norte rapidamente começaram a remover os destroços, evidenciando que o ato foi planejado previamente. Em outra gravação, é possível ver explosões na costa leste, onde outra estrada intercoreana foi destruída.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul condenou a ação, chamando de “medida regressiva” que viola acordos anteriores entre as duas nações. Em resposta, as Forças Armadas sul-coreanas aumentaram o monitoramento da fronteira, sem detalhar suas ações.

O ato de destruir infraestruturas, especialmente aquelas financiadas pelo Sul, não é novidade. Em 2020, o regime norte-coreano já havia demolido um escritório de ligação entre os dois países, e ações semelhantes foram vistas ao longo dos anos em resposta a tensões diplomáticas.

Especialistas acreditam que, embora o regime de Kim Jong Un esteja agindo de forma provocativa, ele evitaria um ataque em grande escala devido ao temor de retaliações dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, cujas forças militares são superiores.

A retórica norte-coreana tem se intensificado desde que drones sul-coreanos teriam sobrevoado Pyongyang, algo que o Sul nega. Kim Yo Jong, irmã do ditador Kim Jong Un, afirmou ter “provas claras” das operações e prometeu que o Sul “pagará caro”. A situação na península, já marcada por desconfiança e provocações, agora vê os dois lados em alerta máximo.

Fonte: O Antagonista

da Redação FM Alô Rondônia
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