A XEC foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma variante sob monitoramento devido a mutações no seu genoma
A nova linhagem do coronavirus (Sars-CoV-2), chamada de XEC e detectada no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina, possui sintomas semelhantes aos de suas antecessoras, segundo os especialistas.
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“Basicamente, temos febre mais baixa, fadiga, dor no corpo, dor de cabeça, pode ter dor de garganta e coriza mais fortes”, enumera a a médica Rosana Richtmann, integrante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
“Alguns estudos descrevem ainda a perda de olfato e paladar, mas não são muito frequentes, e o paciente não chega a ter falta de ar, então não precisa correr para uma emergência”, acrescenta.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a XEC foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma variante sob monitoramento devido a mutações no seu genoma que podem impactar o comportamento do vírus e também porque os cientistas observaram sinais iniciais de “vantagem de crescimento” em comparação com outras variantes em circulação.
“Essa variante começou a chamar atenção entre junho e julho de 2024, devido ao aumento de detecções na Alemanha. Rapidamente, se espalhou pela Europa, Américas, Ásia e Oceania”, detalha o comunicado da Fiocruz, afirmando que a nova linhagem já foi encontrada em 35 países.
Segundo Rosana, a XEC tem grande potencial de infecção, mas não há razões para entrar em pânico. O mais importante, diz, é realizar a testagem em caso de sintomas e manter a vacinação em dia.
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