© Mário Agra/Câmara dos Deputados
O aumento de casos de racismo e ameaças contra figuras públicas no Brasil desafia significativamente o sistema democrático e a liberdade de expressão. Um caso recente que ilustra essa problemática envolve a deputada Carol Dartora, vítima de ameaças de morte e ataques racistas. O episódio não só ressalta a vulnerabilidade de mulheres negras na esfera política, mas também sublinha a necessidade de ações concretas para enfrentar essa violência estrutural.
Dartora, primeira mulher negra eleita para representar o estado do Paraná na Câmara dos Deputados, relatou estar recebendo uma série de e-mails ameaçadores desde outubro deste ano. As mensagens, carregadas de conteúdo racista e ameaças de violência, têm afetado severamente sua saúde mental e sua capacidade de exercer suas funções parlamentares de forma plena. A deputada buscou proteção através de órgãos competentes, como a Polícia Federal e o Ministério Público, evidenciando a urgência da intervenção das autoridades nesses casos.
Quais são as medidas adotadas diante dessas ameaças?
Frente à gravidade das ameaças, Carol Dartora apresentou denúncias às autoridades competentes. Ela encaminhou as mensagens recebidas para a Polícia Federal, Polícia Legislativa e Ministério Público Federal, solicitando também medidas de proteção pessoal. Até o momento, as forças policiais investigam o caso, em busca de identificar os autores por trás das ameaças.