Pix pode ter taxas? Descubra o que os bancos podem cobrar de você; veja regras

Pix pode ter taxas? Descubra o que os bancos podem cobrar de você; veja regras

 

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Desde o seu lançamento, o PIX revolucionou o sistema financeiro brasileiro, oferecendo uma maneira rápida e eficaz para pagamentos e transferências. Com a promessa de um serviço 24/7 e instantâneo, rapidamente se tornou a opção preferida entre os usuários, superando antigos métodos como TED e DOC. No entanto, novas regras e considerações sobre a possibilidade de cobranças têm gerado dúvidas entre os usuários.

O PIX, ao contrário dos métodos tradicionais, eliminou custos para transferências entre pessoas físicas, facilitando a inclusão financeira. Esta comodidade foi um divisor de águas no acesso aos serviços bancários, removendo barreiras financeiras que antes limitavam muitos brasileiros. Contudo, compreender as nuances sobre a gratuidade e casos específicos de cobrança se tornou essencial para seu uso contínuo e sem surpresas.

Como e Quando a Cobrança do PIX pode ser Feita?

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Enquanto o PIX é amplamente gratuito para pessoas físicas, existem exceções baseadas no tipo de uso e nas políticas das instituições financeiras. Conhecer essas regras ajuda a evitar surpresas indesejadas. Em geral, as cobranças podem ocorrer nas seguintes situações: uso de canais alternativos, para fins comerciais específicos e quando se excede um limite mensal pré-estabelecido por algumas instituições.

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Para microempreendedores individuais e empresários individuais, o cenário é diferente. Quando o PIX é utilizado para transações comerciais, taxas podem ser aplicadas. Quanto às pessoas jurídicas, estas devem estar cientes que, por padrão, as operações através do método serão cobradas.

Quando Exatamente o PIX Pode ser Cobrado?

Alguns casos específicos permitem que as instituições financeiras apliquem taxas ao uso do PIX, mesmo que o princípio geral seja de gratuidade para pessoas físicas. Vamos explorar em detalhes esses cenários:

  • Uso de canais alternativos: Quando as transações não são feitas por meios eletrônicos, como aplicativos bancários ou internet banking, taxas podem ser impostas, especialmente se realizadas via atendimento telefônico ou presencial.
  • Fins comerciais: Caso as transações envolvam a venda de produtos ou serviços, comércios que utilizam o PIX podem enfrentar cobranças.
  • Exceder limite mensal: Alguns bancos impõem limites de transações mensais gratuitas. Ultrapassar esses limites pode resultar em cobranças adicionais.

A Cobrança do PIX é Legal?

Sim, a cobrança é permitida dentro das normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. As instituições têm a liberdade de cobrar desde que respeitem essas diretrizes, especialmente para fins comerciais e quando operações não são feitas pelos canais digitais próprios das instituições.

No entanto, se uma instituição tentar cobrar por uma transação pessoal que respeite as diretrizes do PIX – como uma feita pelo aplicativo do banco – essa cobrança pode ser considerada abusiva, e o usuário possui o direito de contestá-la.

Existem algumas exceções:

  • Pessoas jurídicas: Empresas podem ser cobradas por enviar ou receber Pix, e também pela contratação de serviços relacionados a essas transações.
  • Pessoas físicas em situações específicas: Em alguns casos, mesmo pessoas físicas podem ser cobradas por receber Pix, como quando a transação se configura como uma compra.

É importante ressaltar que:

  • A tarifa deve ser informada: As instituições financeiras são obrigadas a informar o valor da tarifa no comprovante de envio e recebimento, no extrato da conta e na tabela de tarifas.
  • Existem limites: O Banco Central estabelece limites para as tarifas cobradas pelo Pix, principalmente em relação a saques e trocos.
  • Há muita desinformação: É comum encontrar informações falsas sobre a cobrança do Pix. Por isso, é fundamental consultar fontes confiáveis, como o site do Banco Central.

Quais São as Dicas para Usar o Método sem Custos?

Para evitar ser surpreendido com taxas, os usuários podem seguir algumas práticas simples:

1. Escolha a Conta Certa:

  • Contas digitais: Muitas contas digitais oferecem o Pix sem tarifas, tanto para enviar quanto para receber. Pesquise sobre as opções disponíveis no mercado e compare os serviços oferecidos.
  • Contas tradicionais: Algumas instituições financeiras tradicionais também isentam seus clientes de taxas do Pix, principalmente para contas com um determinado saldo mínimo.

2. Utilize as Chaves Pix Corretas:

  • CPF ou CNPJ: As chaves mais comuns e geralmente isentas de taxas.
  • Telefone celular: Certifique-se de que o número esteja vinculado à sua conta bancária.
  • E-mail: Outra opção prática e gratuita.
  • Chave aleatória: Pode ser utilizada, mas verifique se a instituição financeira cobra alguma tarifa por ela.

3. Evite Pix Cobrado:

  • Pix Cobrado: Essa modalidade permite que o recebedor adicione uma taxa à transação. Sempre confira o valor total antes de confirmar o pagamento.
  • Atenção a golpes: Desconfie de solicitações de Pix para pagamentos de serviços ou produtos que não conhece ou que parecem suspeitos.

4. Utilize o Pix para Pagamentos e Recebimentos:

  • Pagamentos: Utilize o Pix para pagar contas, fazer compras online e realizar transferências entre contas.
  • Recebimentos: Peça para seus clientes e parceiros utilizarem o Pix para pagamentos, reduzindo custos com outras formas de pagamento.

5. Consulte as Tarifas da Sua Instituição:

  • Tarifas específicas: Mesmo que a sua instituição ofereça o método gratuito para a maioria das transações, algumas operações podem ter custos adicionais.
  • Alterações nas tarifas: As tarifas podem ser alteradas a qualquer momento, por isso, é importante consultar a sua instituição regularmente.

Qual é o Impacto da Cobrança do PIX?

A cobrança de taxas nas transações PIX pode impactar significativamente pequenos empresários e trabalhadores informais que dependem dessas transações para o dia a dia. Apesar das cobranças, a competição entre bancos em ofertar melhores condições poderá beneficiar os consumidores a longo prazo. Manter-se informado e adaptar-se estrategicamente às mudanças é fundamental para aproveitar as vantagens do método e minimizar qualquer potencial impacto financeiro.

TBN

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