Ao longo da história, o San-São proporcionou públicos incríveis, o que só favorece o espetáculo que vemos em campo
juntos, reúnem títulos internacionais variados. São os maiores clubes brasileiros nesse quesito. O Peixe, por exemplo, levantou oito troféus. O Tricolor lidera com folga: são 12 conquistas no geral.
Para quem teve Pelé e Rogério Ceni, nada é impossível. Acesse as notícias do São Paulo e confira três curiosidades sobre o clássico:
Públicos históricos
Ao longo da história, o San-São proporcionou públicos incríveis, o que só favorece o espetáculo que vemos em campo. Na final do Paulistão de 2000, por exemplo, o clássico recebeu quase 75 mil pagantes no Morumbi. O estádio ficou bastante lotado, virando um caldeirão.
Naquele jogo, o Santos saiu na frente com Dodô, mas Rogério Ceni empatou em uma linda cobrança de falta. Já na segunda etapa, Rincón deixou o Peixe na frente de novo. Sem desistir, o São Paulo empatou com Marcelinho Paraíba, também de falta. 2x2 foi o placar final. O Tricolor se sagrou campeão paulista.
Outro grande público do clássico: Novembro de 2002. Quase 65 mil pagantes no Morumbi. Um mata-mata marcante entre Santos e São Paulo no século XXI, válido pelas quartas de final do Campeonato Brasileiro. O Peixe venceu de virada.
Luis Fabiano abriu o placar logo aos três minutos, mas o Santos, que já tinha vencido o primeiro jogo por 3 a 1, não deixou barato. Com gols de Léo e Diego, a equipe santista virou e garantiu a vaga para a semifinal. Mais tarde, o time da Vila foi campeão brasileiro em cima do Corinthians.
“Santos fugiu de campo”
O dia em que o Santos de Pelé foi anulado pelo São Paulo de Bellini. Agosto de 1963. O bicampeão da Libertadores da América e do mundo não viu a cor da bola. Pelé, Coutinho e Pepe não conseguiram furar a defesa tricolor.
O San-São, válido pela 10ª rodada do Campeonato Paulista, aconteceu no Pacaembu e recebeu 60 mil torcedores. Valente desde o início, o São Paulo abriu o placar com Faustino. Pelé empatou ainda no primeiro tempo, mas depois o Tricolor Paulista iniciou uma goleada histórica.
Com gols de Benê, Sabino e Pagão, o São Paulo venceu o rival com autoridade, 4x1. Possivelmente, a pior atuação do melhor Santos de todos os tempos. Os jornais da época repercutiram o futebol praticado pelo Peixe.
“O Santos apanhou de 4 em jogo que durou apenas 54 minutos”, disse a manchete da Folha de São Paulo. O clássico terminou antes porque o time do Santos ficou com apenas seis homens em campo, dessa forma, não teve mais condições de jogo. Pelé e Coutinho foram expulsos após cercarem o árbitro. Aparecido, Dorval e Pepe resolveram deixar o gramado, aparentemente contundidos.
A Gazeta Esportiva escolheu uma manchete mais polêmica: “O Santos fugiu do campo”, tratando o que aconteceu como um vexame santista. O São Paulo conquistou uma vitória impecável, que parecia improvável. Duelo histórico, aquele em que o Rei enfrentou um dia de luta, não de glória.
Quem leva a melhor no mata-mata?
Quando o assunto é mata-mata, o Santos tem uma vantagem considerável sobre o rival São Paulo.
Em seis finais ao longo da história, o Peixe saiu vencedor em quatro oportunidades. Enquanto o Tricolor Paulista se deu bem em duas ocasiões.
Em confrontos diretos que valeram classificação, o Santos segue na frente do rival são paulino, 8 a 4.
O último encontro entre Santos e São Paulo em mata-mata foi na semifinal da Copa do Brasil de 2015. O Peixão derrotou o tricolor nos dois jogos e carimbou sua vaga na final daquele ano. Contudo, o time de Dorival Júnior perdeu o título para o Palmeiras.
Por Assessoria
da redação FM Rondôniadinamica