Deputado de Rondônia diz que é obrigado a ir à guerra e pode ser punido com pena de morte

Deputado de Rondônia diz que é obrigado a ir à guerra e pode ser punido com pena de morte

 Parlamentar critica discurso sobre privilégios e ressalta sacrifícios enfrentados por militares das Forças Armadas



Porto Velho, RO – Em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) defendeu os integrantes das Forças Armadas e destacou os sacrifícios exigidos pela carreira militar, incluindo a obrigação de atender convocações para a guerra e a possibilidade de pena de morte em casos de descumprimento de missões em situações de conflito. O pronunciamento foi marcado por críticas à narrativa de que os militares possuem privilégios.

Chrisóstomo explicou que a obrigação de servir em cenários de guerra é uma das responsabilidades impostas aos militares, sem direito de escolha. "Nós somos obrigados a ir para a guerra. Vocês escolhem se vão ou não. Nós, militares das Forças Armadas, somos obrigados e temos que estar prontos diariamente", afirmou.

O parlamentar também citou a existência de pena de morte para militares em casos de guerra, conforme previsto na legislação militar brasileira. "Vocês sabiam que existe pena de morte no Brasil? Para o militar, existe. Se ele deixar de cumprir a missão durante a guerra, é pena de morte imediatamente. Pode ser fuzilado!", ressaltou.

Argumentos contra a ideia de privilégios

Chrisóstomo utilizou seu tempo de fala para refutar a visão de que a carreira militar é marcada por benefícios indevidos. Ele destacou as exigências de avaliações permanentes, como testes físicos e concursos internos, e os desafios enfrentados durante toda a trajetória. "Se a sua avaliação não atingir certo patamar, você não continua na força. Isso é privilégio?", questionou.

O parlamentar também pontuou limitações impostas pela Constituição, como a proibição de greve e a restrição do direito ao voto para recrutas, soldados e médicos em serviço militar obrigatório. "Saiba, Brasil, que muitos militares não podem votar. Isso é proibido pela Constituição atual", afirmou.

Além disso, Chrisóstomo mencionou que benefícios como assistência à saúde, fardas e pensões são custeados pelos próprios militares. "Eu pago pela assistência à saúde, eu pago pela farda, eu pago pela pensão! Que privilégio é esse?", indagou.

Encerrando o pronunciamento, o deputado defendeu o fortalecimento das Forças Armadas e da Polícia Federal como instituições de Estado e criticou casos isolados de má conduta dentro das corporações. "Existem, sim, militares que não estão honrando a farda, mas a tropa não tem culpa", afirmou.

Chrisóstomo pediu que sua fala fosse amplamente divulgada, incluindo no programa A Voz do Brasil e nos meios de comunicação oficiais da Casa.

Por Rondoniadinamica

da redaçãp FM Rondôniadinamica



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