De acordo com a presidente da Asfir, apesar de todos os esforços para a realização de operações, em Rondônia há 400 pacientes cadastrados para cirurgia.
Pela 11ª Vez, a equipe da ONG Operação Sorriso do Brasil vem a Rondônia realizar cirurgias em pacientes com fissuras labiopalatina, numa parceria com o Núcleo de Fissurados de Rondônia (Nufis) e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde. E esta é a terceira vinda da Operação Sorriso a Rondônia neste ano. Dessa vez, 28 pacientes foram operados.
Apoiador do Nufis, o deputado Ezequiel Neiva reforça que além das cirurgias, a equipe da Operação Sorriso capacitou profissionais do Nufis, do Hospital de Base e do Hospital Cosme e Damião, para o atendimento multidisciplinar a pacientes com fissuras labiopalatina. “Mais de 40 profissionais de saúde, distribuídos entre 10 especialidades, participam do treinamento intensivo e especializado”, acrescentou.
Ezequiel Neiva elogiou o trabalho realizado pelo Nufis, identificando crianças nascidas com fissuras labiopalatinas, oferecendo assistência desde os primeiros dias de vida até a cirurgia, e posteriormente com o tratamento multidisciplinar até os 19 anos. “É um trabalho muito valoroso que muda a vida de qualquer paciente. E a Operação Sorriso é fundamental com as cirurgias”, destacou o parlamentar ao citar que o governador Marcos Rocha e o secretário de Saúde, Jefferson Rocha, têm dado total apoio para a realização das cirurgias e da capacitação.
Cirurgias em Rondônia
A presidente da Associação dos Fissurados de Rondônia (Asfir), enfermeira Maria José explica que o tratamento oferecido hoje aos pacientes de fissura labiopalatina é uma vitória. Disse que até 2015 os pacientes precisavam fazer tratamento na cidade de Bauru/SP.
A enfermeira relata que em 2018 foi criado o Núcleo de Fissurados (Nufiz), vinculado à Secretaria de Saúde do Estado. No ano seguinte foi fundada a Asfir, servindo como apoio para a arrecadação de doações e investimentos para os tratamentos.
“O Nufiz faz o atendimento e acompanhamento, desde o nascimento, de crianças que apresentam a fissura labiopalatina, até a fase adulta oferecendo tratamento multidisciplinar, com atendimento de odontopediatria, fonoterapia, cirurgia plástica, enfermagem, nutrição, técnica enfermagem e pediatria”, acrescentou a enfermeira ao atentar que as cirurgias podem ser feitas a partir dos quatro meses de idade.
400 pacientes cadastrados
De acordo com a presidente da Asfir, apesar de todos os esforços para a realização de operações, em Rondônia há 400 pacientes cadastrados para cirurgia. Maria José detalha que o estado realiza em média 40 cirurgias por ano. Operação Sorriso Brasil Integrante da ONG Operação Sorriso do Brasil, Maria José destaca que Rondônia recebe apoio da entidade nacional.
Disse que a ONG vem a Rondônia uma vez por ano e realiza cerca de 60 cirurgias em mutirão num espaço cedido pelo Hospital Santa Marcelina. “O núcleo de fissurados é muito importante nesse processo, vez que prepara os pacientes para as cirurgias. Antes do acompanhamento do Nufiz, diversos pacientes ficavam sabendo que não poderiam fazer o procedimento no dia da operação, por causa de uma anemia, por exemplo, ou qualquer outro problema”, frisou.
Por Assessoria