Israel faz operação defensiva na Síria

Israel faz operação defensiva na Síria

 

      As Forças de Defesa de Israel confirmaram a implementação de soldados na zona-tampão e em vários outros lugares necessários para sua defesa. /// Reprodução


Porto Velho, Rondônia - Em meio à ofensiva do grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ex-braço da Al-Qaeda, contra a ditadura de Bashar al-Assad, na Síria, as Forças de Defesa de Israel confirmaram no domingo, 8, a implementação de soldados na zona-tampão e em vários outros lugares necessários para sua defesa.

A operação visa “garantir a segurança das comunidades das Colinas de Golã e dos cidadãos de Israel”.

No X, os militares israelenses ressaltaram que “não estão interferindo nos eventos internos na Síria”.

“As FDI continuarão operando enquanto for necessário para preservar a zona-tampão e defender Israel e seus civis”, acrescentaram.

Caças da Força Aérea israelense atingiram dezenas de alvos na Síria, destruindo armamentos que Israel temia que pudessem cair nas mãos dos jihadistas do HTS.

As áreas atingidas incluíam locais avançados de armazenamento de mísseis, sistemas de defesa aérea e instalações de produção de armas, além de um local dedicado a armas químicas.

Segundo a agência de notícias Reuters, Israel também conduziu pelo menos três ataques aéreos em Damasco, visando um complexo de segurança e um centro de pesquisa do governo sírio.

EUA atacam alvos do Estado Islâmico na Síria

Assim como Israel, as forças dos Estados Unidos lançaram dezenas de ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico (EI) na Síria, segundo comunicado do Comando Central dos EUA (CENTCOM).

A ofensiva ocorre em meio à convulsão política no país, após a queda do regime do ditador Bashar al-Assad, que foi deposto por grupos rebeldes e fugiu para a Rússia.

Segundo o CENTCOM, os ataques tinham como objetivo impedir que o EI aproveitasse a instabilidade política para se reorganizar.

Os alvos incluíram mais de 75 posições estratégicas do grupo terrorista, e foram atacados por uma frota de caças, como B-52, F-15 e A-10, segundo o comando militar.

O Estado Islâmico, que no auge da guerra civil controlava cerca de um terço da Síria, perdeu a maior parte de seu território nos últimos anos, mas continua a representar ameaça na região.

Fonte: O Antagonista

da redação FM Alô Rondônia
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