Mesmo com investimentos obrigatórios, as unidades de saúde em Porto Velho não têm insumos básicos
Um dos principais motivos da frustrada tentativa de Hildon Chaves (PSDB) em manter o seu domínio político na prefeitura no pleito 2024, o sistema público de saúde em Porto Velho (RO), pode estar em uma situação pior do que os mais críticos cidadãos possam vislumbrar.
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Neste último final de semana, o prefeito Léo Moraes (PODE) levou pessoalmente carregamentos de insumos básicos, como seringas, materiais de limpeza, entre outros, para as unidades de saúde da capital, que estão em condição de verdadeiro abandono.
No final do mandato, Hildon Chaves garantiu que deixaria um sistema de saúde fortalecido e com recursos. Porém, a realidade encontrada por Léo Moraes foi totalmente diferente, um sistema falho e incapaz de atender dignamente à população.
Conforme o prefeito de Porto Velho, ele assumiu o Prédio do Relógio com as unidades de saúde apresentando ausência até de copos descartáveis, o que, para ele, é a causa de muita dor e sofrimento para os portovelhenses.
Três pontos críticos iniciais foram detectados por Léo Moraes, a estrutura deteriorada de todos os prédios que abrigam unidades de saúde na capital,
falta de condição de trabalho adequada e digna aos profissionais da saúde, além da ausência de cobertura de 50% da equipe de estratégia da saúde da família. Esses fatores são determinantes para a superlotação dos hospitais.
"Estou falando de cateter, de coletor, de seringa, de luva, até material básica, como copo descartável, nós estamos levando para as unidades Ana Adelaide, Maternidade Municipal, UPA's, entre outras unidades de saúde", falou Léo Moraes.
Com investimentos obrigatórios dentro do orçamento definido para a saúde, a crise vivenciada em Porto Velho deverá encontrar responsáveis por entregar a gestão dessa forma para Léo Moraes.
Hildon Chaves falhou na saúde com o povo de Porto Velho e agora terá de justificar o motivo do caos deixado pelos seus oito anos de gestão.
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